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quinta-feira, 13 de agosto de 2020

Traficante de animais picado por Naja é indiciado; estudante comercializava cobras há 3 anos

 

Pedro Krambeck

 O estudante de medicina veterinária Pedro Henrique Krambeck, picado por uma cobra naja no dia 7 de julho, traficava animais silvestres desde 2017, concluiu a investigação da Polícia Civil do Distrito Federal.

O traficante de 22 anos será indiciado por tráfico de animais silvestres e por maus-tratos pelo número correspondente de cobras relacionadas a ele: 23. Além disso, Pedro responderá por associação criminosa e exercício ilegal da profissão.
 
Em entrevista realizada na manhã desta quinta-feira (13), o delegado Willian Andrade ainda confirmou o indiciamento de outras 11 pessoas, entre elas a mãe e o padrasto de Pedro Henrique.
Segundo informações da Polícia Civil, o jovem "comprava serpentes de outros estados, criava em cativeiro, montado na própria residência, e vendia os filhotes por R$ 500 a interessados".
 
Pedro Henrique foi preso temporariamente no dia 29 julho pela Polícia Civil do Distrito Federal por suspeita de integrar um esquema para a prática de crimes ambientais, como tráfico de animais. Ele foi liberado dois dias depois.
 
O suspeito ficou hospitalizado por mais de uma semana após ser picado pela naja e chegou a entrar em coma após o incidente. Como a cobra não é natural do Brasil, só existia uma dose de soro antiofídico no país para tratar a picada. O medicamento teve que ser enviado para o estudante do Instituto Butantan, em São Paulo.
Originária da África e da Ásia, a naja é uma das cobras mais venenosas do mundo.
 
Informações do CORREIO 24 HORAS 
 

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