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O Dia Mundial de Conscientização Sobre Doença Falciforme foi celebrado entre pacientes e a equipe do Centro de Referência Municipal a Pessoa com Doença Falciforme, na última sexta-feira, 19.
Por conta da pandemia da Covid-19, não foi possível a realização de um grande evento. Mas, a equipe interna e os pacientes que estavam sendo atendidos no dia, não deixaram a data passar em branco e realizaram ações educativas e de conscientização sobre a doença, que é uma das alterações genéticas mais frequentes no Brasil.
O diagnóstico é feito através da eletroforese de hemoglobina e da triagem neonatal. O Centro de Referência tem 520 pacientes cadastrados, onde são atendidos por uma equipe multidisciplinar.
Somente nos primeiros meses deste ano foram realizados mais de 3 mil atendimentos, como curativos, consultas de enfermagem, consultas clínicas, atendimentos com hematologista, serviço social, nutrição, fisioterapia e atendimentos psicológicos.
“A pessoa que precisa realizar o tratamento com terapias integrativas e complementares pode se cadastrar no Programa Municipal, localizado na rua Prudente de Morais, 170, Ponto Central. A anemia falciforme é uma doença genético hereditária de grave relevância, mas se bem administrada, o paciente tem uma melhor qualidade de vida”, explica a coordenadora do Centro de Referência, Luciana Brito.
Assistência gratuita
O atendimento no programa, mantido com recursos próprios da Prefeitura de Feira de Santana, é realizado de segunda a sexta-feira. O centro dispõe de três consultórios clínicos, sala de fisioterapia, sala de curativo, triagem, coordenação, almoxarifado, farmácia e recepção. Todas as salas são climatizadas.
Entre os serviços oferecidos estão consultas com hematologista, hematopediatra, clínico geral e exame de doppler transcraniano, que avalia por ultrassonografia a velocidade do fluxo de sangue nas principais artérias do cérebro, podendo reduzir as chances de Acidente Vascular Cerebral (AVC). O acompanhamento psicológico também é bastante procurado pelos pacientes.
“O enfermo crônico é um personagem social com necessidades multideterminadas e dentro dessa proposta. A psicologia entende as limitações e as condições geradas pela doença com o objetivo de apresentar aquele paciente a uma nova forma de se relacionar com a vida, ressignificando sua história”, explica a psicóloga Taty Varjão.
Foto: Izinaldo Barreto
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