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terça-feira, 27 de julho de 2021

Em Feira, redução de casos e mortes por Covid revela eficácia da vacina

Há cinco dias, o Município não registra morte pela doença

Após seis meses do início da vacinação contra a Covid-19, em Feira de Santana, a redução no número de casos, mortes e internamentos apontam o efeito positivo da população imunizada.

Mesmo após os festejos juninos, o mês de julho registra queda de 50% nas mortes comparado a junho, sendo 128 e 73, respectivamente. Neste mesmo período, pelo menos 2.427 casos de pessoas positivadas foram registrados até hoje, no município, significando redução de 58%.  

O mês de junho foi recordista com 5.798 casos positivos e 128 mortes por Covid. A taxa de óbitos (1,9%) em Feira segue menor que a média nacional (2,91%) e na capital baiana (3,1%).


Durante a coletiva, na manhã desta terça-feira, 27, a infectologista Melissa Falcão destacou que nos EUA “apenas 1% das pessoas que tomaram a vacina faleceram e 98% dos vacinados que necessitaram de atendimento hospitalar não apresentaram quadro grave da doença”, comprovando o efeito protetor e a importância de tomar a vacina.

“Não cabe mais questionar a eficácia da vacinação e o risco de se imunizar. A maior prova é o período que estamos vivendo na cidade. Portanto, vá em busca da vacina para ter a proteção garantida”.

O diretor do Hospital de Campanha, Francisco Mota, afirmou que há três semanas a unidade não registra espera ou recusa por falta de leito.  “Estamos há cinco dias sem óbito [apesar do recorde ser 16 dias em setembro/20]. Os números têm caído bastante, o que é animador”.


MEDIDAS DE CONTROLE

Embora o momento seja de otimismo, a população não deve se descuidar porque ainda existe transmissão. É necessário manter as medidas de controle – uso de máscara, distanciamento social e higienização das mãos.

Francisco Mota destacou que a taxa de ocupação de leitos segue declinando. Apenas 11 dos 18 leitos de UTI e 13 dos 44 leitos clínicos encontram-se ocupados, sendo a mais baixa taxa desde outubro do ano passado com 11,3% e 8,7%, respectivamente.  No Hospital D. Pedro de Alcântara somente três dos oito letos de UTI para Covid encontram-se ocupados.



Foto: ACM 

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