Diretores da APLB e um pequeno grupo de professores da rede municipal de Feira de Santana, se reuniram na manhã desta segunda-feira (09/05), na secretaria de Administração para protestarem contra salários atrasados e parcelados.
Conforme relato do secretário de Administração, José Marcondes de Carvalho, Um grupo de professores ligados à APLB Sindicato estão dificultando o processo de contratação de novos docentes da rede municipal.
Segundo Marcondes, isso está ocorrendo é porque a entrega de documentos dos professores selecionados via Regime Especial de Direito Administrativo (REDA) está sendo realizada no órgão municipal e os manifestantes ocupam a área destinada aos convocados e de registro de protocolo, tornando "inviável a execução dos serviços", afirma o secretário de Administração, José Marcondes de Carvalho.
“Essa é mais uma atitude arbitrária da APLB contra o Município. Na sexta-feira (06/05), membros do Sindicato realizaram uma manifestação durante a inauguração da Escola Municipal Quilombola Luiz Pereira dos Santos, em Maria Quitéria, repudiada pelos moradores e familiares do patrono da escola” ressaltou o secretário.
Em entrevista ao Acorda Cidade, a presidente da APLB Feira, Marlede Oliveira, relatou os professores estão sendo afetados emocionalmente, principalmente pelo fato de não terem recursos para quitar as dívidas pessoais.
"O prefeito está deixando a nossa categoria doente, todos os meses os professores ficam sem honrar seus compromissos, não conseguem pagar os débitos e toda esta situação já se arrasta desde 2020, quando os nosso salários foram cortados, mas o prefeito vem provocando todo este sofrimento para a classe. Neste ano, Feira de Santana vai receber 257 milhões de Fundef, e vamos ter que procurar a justiça para prender o prefeito, porque existem as determinações da justiça e ele não está cumprindo. Iremos agora conversar com o nosso setor jurídico para que a justiça possa determinar esta prisão, ou ele paga os nossos salários em dia ou ele vai para a cadeia. A professora Anaci ainda me disse que neste mês de abril, o pagamento não seria parcelado, porém veio novamente parcelado. Agora se fosse eu, já queriam me prender, porque quando saiu a determinação da justiça, nós suspendemos a greve. Então os professores estão abalados com tudo isso, os professores precisam pagar aluguel, financiamento, mas o prefeito continua calado, até porque no mês passado, ele chegou na imprensa e falou que não devia para ninguém, mas olha só quantos professores estão aqui protestando, então como é que ele não está devendo?", questionou.
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