A mostra é aberta ao público e tem o objetivo de manter viva a memória da Princesa do Sertão
A Prefeitura de Feira de Santana lança nesta quinta-feira, 15, a Exposição de Fotos Antigas no Mercado de Arte Popular (MAP) em comemoração ao aniversário de 189 anos do município. As imagens são das décadas de 1970 a 1980, produzidas pelo entusiasta da fotografia feirense, Antônio Magalhães (1935 - 2022).
A exposição é aberta ao público e tem o objetivo de manter viva a memória da Princesa do Sertão. São 24 fotografias do acervo pessoal do fotógrafo, com registros de momentos históricos e da transformação do município, a exemplo da antiga feira livre, micaretas e a primeira feira no Centro de Abastecimento.
Magalhães colecionou, ao longo da sua trajetória, registros que atualmente fazem parte da antologia iconográfia de Feira de Santana. A mostra segue na próxima segunda-feira, 19, para o Museu Parque do Saber, onde poderá ser ampliada a quantidade de fotografias.
A iniciativa é da Secretaria de Trabalho, Turismo e Desenvolvimento Econômico (Settdec), por meio do Departamento de Turismo, com organização dos filhos de Antônio Magalhães – também fotógrafos – Antônio Carlos Magalhães e Jorge Magalhães, ambos colaboradores da Secretaria Municipal de Comunicação Social (Secom), onde atuam no Departamento de Fotografia.
ANTÔNIO MAGALHÃESO repórter fotográfico Antônio Magalhães era natural de Conselheiro Lafaiete, em Minas Gerais. Foi em Feira de Santana onde residiu por 62 anos, que constituiu família e dedicou-se à profissão. Por sinal, um talentoso entusiasta da arte e memória fotográficas. O radioamadorismo foi outra paixão que exercia no cotidiano. Antônio Magalhães faleceu em fevereiro deste ano.
"Magalhães", como era carinhosamente chamado, atuou no extinto Jornal Feira Hoje e também fundou a Associação e Sindicato dos Fotógrafos e o Observatório Astronômico Antares. O fotógrafo foi o primeiro brasileiro a registrar a passagem dos cometas Carrotec e Halley, ilustrado em dezenas de jornais e revistas do país.
Mantinha um estúdio no Mercado de Arte Popular e possuía um dos maiores acervos de fotos sobre a história de Feira, com registros desde 1968.
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