O Aedes aegypti é menor que a muriçoca, preto com listras brancas no tronco
Com a alta dos casos de dengue em Feira de Santana, é importante saber como se prevenir, identificar e, impedir a reprodução do mosquito Aedes aegypti, que também é transmissor da Zika e chikungunya. Até esta quarta-feira (6), a Secretaria Municipal de Saúde registrou (SMS) registrou 336 casos de dengue e uma morte.
O Aedes aegypti é menor que a muriçoca, preto com listras brancas no tronco, na cabeça e nas patas e essa é a principal diferença entre ele e o pernilongo, por exemplo, que possui um tom marrom. Além disso, o mosquito que causa dengue é silencioso, diferentemente do pernilongo, que é mais lento e barulhento.
Os ovos são postos próximos a superfícies de água limpa, local que oferece mais condições de sobrevivência, e no momento não podem ser vistos a olho nu. Eles também não são postos dentro da água, e sim milímetros acima da superfície, principalmente em recipientes artificiais, como latas e garrafas vazias, pneus, calhas, caixas d'água descobertas, pratos sob vasos de plantas ou qualquer outro objeto que possa armazenar água da chuva.
Na geladeira, por exemplo, as bandejas presentes na parte de trás do eletrodoméstico são um local propício para o desenvolvimento do aedes. Neste local a água acumulada é ideal para o depósito de larvas do mosquito, pois armazena a água do sistema de refrigeração, sendo mais comum em aparelhos mais antigos.
De acordo com Síntia Sacramento, bióloga e coordenadora do Centro de Referência em Endemias, o tempo de vida do mosquito é curto, porém, a sua reprodução é muito rapida.
“Em média, cada mosquito vive em torno de 30 dias e a fêmea chega a colocar entre 150 e 200 ovos. Se forem postos por uma fêmea contaminada pelo vírus da dengue, ao completarem seu ciclo evolutivo, transmitirão a doença”, explicou.
As pessoas que tenham sintomas característicos da dengue, a exemplo de dor no corpo e articulações, dor atrás dos olhos, mal estar e febre devem fazer o exame para diagnóstico da doença.
O exame é ofertado, de maneira gratuita, no Ambulatório Municipal de Infectologia e no Centro de Saúde Especializada Dr. Leone Coelho Lêda (CSE), entre segunda e sexta-feira, das 8h às 11h30. À tarde, de 13h30 até 16h. O atendimento é feito por demanda espontânea, sem agendamento.
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