Novembro Negro: Saúde promove capacitação sobre equidade e inclusão no atendimento

 

A capacitação também busca estimular um olhar mais empático e inclusivo no atendimento

Em alusão ao Novembro Negro, a Secretaria Municipal de Saúde vai realizar, entre os dias 17 e 19, uma capacitação voltada a enfermeiros, profissionais administrativos e integrantes das equipes eMulti, com o tema “Novembro Negro na Saúde – Cuidar com Equidade”. O encontro acontecerá no auditório da UNEF, das 8h às 12h, e contará com palestras e apresentações culturais.

A iniciativa tem como objetivo fortalecer as práticas de cuidado baseadas na equidade, no respeito à diversidade e na valorização da população negra, além de promover a formação continuada dos profissionais da rede municipal de saúde.

De acordo com a psicóloga Laiz Cerqueira, referência técnica da Atenção Primária à Saúde, durante a programação serão debatidos temas como saúde mental da população negra, direito à saúde, enfrentamento ao racismo, preconceito e intolerância religiosa.

“Zelamos por um atendimento acolhedor e humanizado. É fundamental que os profissionais da rede atuem com sensibilidade e empatia, acolhendo todos os usuários sem distinção”, destacou Laiz.

A capacitação também busca estimular um olhar mais empático e inclusivo no atendimento, fortalecendo o compromisso das equipes com a igualdade no cuidado em saúde.

Ao longo do mês, as unidades de saúde vão promover rodas de conversa sobre a saúde da população afrodescendente, debates sobre discriminação institucional e fatores sociais que impactam a saúde, além de aferição de pressão arterial, testes rápidos, triagens, oficinas terapêuticas e grupos de apoio.

INCLUSÃO

Durante a programação, também haverá um momento dedicado à orientação sobre a abordagem inclusiva e os direitos das pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA).

De acordo com a referência técnica em pessoas com deficiência, Thaiane Amorim, serão apresentadas legislações específicas, como as leis que asseguram direitos da pessoa com autismo, que estabelece igualdade de direitos para o acompanhante de uma pessoa com TEA e o Estatuto da Pessoa com Deficiência.

“Nosso objetivo é garantir que os profissionais estejam preparados para acolher e atender pessoas com deficiência de forma respeitosa e inclusiva. Conhecer a legislação e compreender as necessidades individuais é essencial para assegurar o acesso integral à saúde e o exercício pleno da cidadania”, ressaltou.

Foto: Renata Leite