Teatro Mágico
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A trupe da banda paulista O Teatro Mágico mostrou aos feirenses e visitantes por que é sucesso de público e de crítica. O espetáculo “Grão do corpo” é performático, com toque circense e o seu estilo é musical livre, mas com perfil contestador e questionador. O rock ecoou forte.
A praça Padre Ovídio ficou lotada, principalmente por jovens, na segunda noite do Natal Encantado, evento realizado pela Prefeitura de Feira de Santana.
Remete, mas a banda é muito mais do que a carioca Blitz, que nos anos 80 com seu som diferente conquistou o público jovem, e à irreverência da banda paulista Mamonas Assassinas, que nos anos 90 causou rebuliço neste segmento da música nacional.
O cantor Fernando Anitelli, que usa um manequim irreverente, disse que estava contente por se apresentar no Natal Encantado – o grupo esteve na cidade em outra oportunidade, em apresentação fechada. Entre uma música e outra, trechos de poesia, trapézio passeando sobre o palco. Uma apoteose a cada final de música.
A banda homenageou o Clube da Esquina, com “Paisagem da janela”, de Beto Guedes. O Clube foi um movimento musical criado nos anos 60 por artistas mineiros, como Milton Nascimento, os irmãos Milton, Márcio e Lô Borges, mais o pianista Wagner Tiso.
“É uma banda que fala o que a gente gostar de ouvir, é dançante. Tudo de bom”, afirmou a estudante Karina Porto, que assistiu a banda pela primeira vez. “É desse tipo de música, de qualidade, que deve ser feita uma festa ao estilo do Natal Encantado. E a Teatro Mágico tem este perfil”.
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