Euterpe Feirense
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Em meio as atrações nacionais e internacionais do Natal Encantado, eis que surge no palco do estacionamento da prefeitura no entardecer da terça-feira, 22, um patrimônio da cultura local: a Filarmônica Euterpe Feirense.
Fazendo parte da programação do maior evento natalino no Nordeste Brasileiro pelo terceiro ano consecutivo, a quase centenária agremiação, embora aos 94 de existência mais uma vez mostrou vigor e confirmou sua importância no cenário cultural de Feira de Santana.
Ao contrário do que vem acontecendo com muitos clubes sociais, a Euterpe Feirense resiste ao tempo e não abre mão de manter em atividade uma de suas riquezas que é a escola de música.
Mais da metade dos cerca de vinte componentes que se apresentaram no festival natalino, é formada por jovens, alguns adolescentes , outros ainda criança, a exemplo do clarinetista Israel, caçula e mascote do grupo com apenas 11 anos de idade. Considerado um talento promissor,foi na própria Euterpe que o garoto deu os primeiros passos na atividade artística.
Com a direção do maestro Márcio Bandeira o repertório além de marchas e dobrados, trouxe peças características de filarmônicas, teve também Ary Barroso (Na Baixa do Sapateiro), Luiz Gonzaga (Sequência do gênero Baião) e Assis Valente (Boas Festas).
O projeto da prefeitura municipal de Feira de Santana inspira a fé e a esperança com as mensagens traduzidas em forma de arte através do teatro, da dança e da música, mas também é cultura e resgata para as novas gerações, uma entidade histórica, que já teve como presidente, entre outros nomes de grande relevância na sociedade feirense, Agostinho Fróes da Mota.O público mais uma vez aplaudiu com entusiasmo.
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