Centro de Referência
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O Centro de Referência Municipal a Pessoas com Doença Falciforme, mantido pela Prefeitura de Feira de Santana, tem o reconhecimento do trabalho que desenvolve aos portadores da doença - 412 pessoas estão sendo acompanhadas pelo serviço. A doença é mais presente em negros.
A assistente social Cândida Queiroz, responsável pela Política Nacional de Atenção Integral às Pessoas com Anemia Falciforme, do Ministério da Saúde, e o coordenador de Promoção a Equidade em Saúde, Antônio Purificação, da Secretaria de Saúde do Estado (Sesab), elogiaram o trabalho durante encontro com a secretária municipal de Saúde, Denise Mascarenhas, na manhã desta sexta-feira, 15, em seu Gabinete, e asseguraram que vão buscar fortalecer a parceria entre as três esferas de governo.
Além deles, participaram a coordenadora do Centro de Referência, Luciana Brito, e a chefe da Divisão de Enfermagem, Ana Cristina Franqueira.
"Já temos conhecimento do trabalho feito, que é muito exitoso, e vamos otimizar os recursos que são disponibilizados pelo Município e tentar uma parceria com o Estado e a União para ajudar a fortalecer esse atendimento prestado aos pacientes falcêmicos, sem sobrecarregar o Município", afirmou a representante do Ministério da Saúde.
O coordenador de Promoção a Equidade em Saúde assegurou também que vai apresentar as demandas ao secretário da Saúde do Estado da Bahia Fabio Vilas Boas, entre elas, a necessidade de um espaço adequado para instalar o centro de referência, uma vez que, funciona dentro da Unidade Básica de Saúde, do Centro Social Urbano, e buscar a regionalização do serviço.
"Esse é um serviço que está crescendo. Vocês são referência para outros municípios e tem dado suporte", disse Antônio. Após o encontro na Secretaria de Saúde, eles seguiram para o CSU, na Cidade Nova, para conhecer as instalações.
Embora já tivessem informação do trabalho que é prestado no município, Luciana Brito e Denise Mascarenhas destacaram o número de pessoas que são acompanhadas pela equipe multiprofissional da SMS e reforçaram os serviços prestados, como o exame de doppler transcraniano, que avalia o fluxo sangüíneo em crianças e adolescentes que possuem a doença, prevenindo-os de um acidente vascular cerebral (AVC), a doação de cestas básicas a pacientes mais carentes, bem como o fornecimento de medicamentos.
Acrescentaram que o serviço conta com dois hospitais de referência: o Hospital Dom Pedro de Alcântara, para onde são encaminhamos os pacientes adultos, e o Hospital Estadual da Criança. "Temos um programa bem estruturado e tudo é mantido com recursos do próprio município. Precisamos desse apoio para que possamos continuar evoluindo na nossa assistência", pontuou a coordenadora do Centro de Referência.
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