A distorção idade-ano pode ser um problema em sala de aula para alunos e professores. Para corrigir e atualizar o desenvolvimento da aprendizagem das crianças, a Secretaria Municipal de Educação, em parceria com o Instituto Ayrton Senna, lançou nesta segunda-feira, 11, os programas “Se liga” e “Acelera Brasil”. Cerca de 1.600 alunos serão beneficiados pela iniciativa neste ano.
A distorção idade-ano se verifica quando o estudante frequenta uma classe que não é compatível com a idade. O programa “Acelera Brasil” visa diminuir o espaçamento entre a série em que o aluno está matriculado e a sua idade; já o “Se Liga” envolve o trabalho com as crianças que ainda não foram alfabetizadas.
Professores, gestores e coordenadores pedagógicos participaram do lançamento que aconteceu na Seduc. Entre os dias 11 e 15 de abril, 75 professores e mediadores da Rede Municipal de Ensino participam da formação que visa capacitá-los para a desenvolver as atividades dos programas. A metodologia, os materiais utilizados, as metas, sistema de acompanhamento e as formas de atuação mais diretivas são abordados durante os encontros. Técnicos da Seduc também estão participando.
Os programas atenderão turmas até 2018. “A distorção idade-ano é caracterizada pela não aprendizagem; é necessário qualificar cada vez mais o ensino para que o aluno não deixe de aprender. O instituto tem como objetivo melhorar a educação dos municípios”, explica Nelma Lopes Baptista da Silva, gerente de projetos do Instituto Ayrton Senna.
“O instituto nos apresentou em 2013 uma solução para o problema da distorção idade-ano e, desde então, decidimos abraçar essa parceria, encarar este desafio que é importante para a Rede Municipal”, relata a chefe de gabinete da Seduc, professora Ana Paula Soto. “Nosso principal intuito é diminuir consideravelmente o índice e, quem sabe, até mesmo zerá-lo", argumenta Ana Paula.
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