Foram realizadas nesta terça-feira, 10, as primeiras audiências públicas visando a elaboração do Plano Municipal de Resíduos Sólidos. Os encontros com a comunidade aconteceram no Feira X, durante a tarde, e no Tomba, a noite. Os representantes da empresa Envex, Daniel Tha e Cynthia Hoppen, apresentaram ao público um panorama da gestão de resíduos sólidos no Brasil e as diretrizes para Feira de Santana.
Os participantes puderam opinar sobre os pontos apresentados e fazer sugestões. Também participaram das audiências o presidente da Agência Reguladora de Feira de Santana, Manoel Cordeiro, o chefe de gabinete da Secretaria Municipal de Serviços Públicos, Deibson Cavalcante, representantes da Artemares (Associacao Regional de Trabalhadores Em Materiais Reciclaveis de Feira de Santana e Municipios Vizinhos), da Coobafs (Cooperativa de Badameiros de Feira de Santana), e empresários locais. Durante as audiências também foram montados grupos para discussão dos temas apresentados e levantamento de informações.
As audiências continuam nesta quarta-feira, no CRAS do distrito Maria Quitéria, às 10h, e na quinta-feira, no Auditório João Batista de Cerqueira, da Secretaria Municipal de Saúde.
O Plano Municipal de Gestão Integrada foi assinado em fevereiro encontra-se em fase de diagnóstico. Estão sendo levantadas informações que irão nortear a Gestão de Resíduos Sólidos do Município nos próximos 20 anos. A Prefeitura e a Envex Engenharia e Consultoria também elaboraram questionários on line que estão sendo respondidos por moradores da cidade, indústrias e comércio. Cerca de 400 já foram respondidos.
Cada um dos questionários tem perguntas diretas e específicas e neles quem responder é orientado a deixar a sua sugestão. O questionário para as indústrias pode ser acessado pele endereço eletrônico http://goo.gl/forms/q0aYvBEpkR; o do comércio http://goo.gl/forms/E481Ph5ySM e o destinado ao público http://goo.gl/forms/sgxkEF0C82. O link para o facebook é o https://goo.gl/m8Hpel.
PLANO DE RESÍDUOS SÓLIDOS
Os planos de resíduos sólidos foram instituídos como instrumentos de planejamento para a estruturação do setor público. Esse planos trazem como inovação, que o escopo de planejamento não deve tratar apenas dos resíduos sólidos urbanos (domiciliares e limpeza urbana), e sim de uma ampla variedade de resíduos sólidos: domiciliares, de limpeza urbana, de estabelecimentos comerciais e prestadores de serviços, dos serviços públicos de saneamento, industriais, de serviços de saúde, da construção civil, de serviços de transportes e de mineração.
Os planos de resíduos sólidos devem abranger o ciclo que se inicia desde a geração do resíduo, com a identificação do ente gerador, até a disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos, passando pela responsabilização do setor público, titular ou concessionário, do consumidor, do cidadão e do setor privado na adoção de soluções que minimizem ou ponham fim aos efeitos negativos para a saúde pública e para o meio ambiente em cada fase do “ciclo de vida” dos produtos.
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