Coletiva
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As obras de construção do Centro Comercial Popular de Feira de Santana seguem dentro do cronograma e não houve nenhum embargo por parte do Ministério Público do Trabalho. Os esclarecimentos foram feitos pelo empresário Elias Tergilene, representante do Consórcio Feira Popular S/A, vencedor da licitação pública para a edificação do empreendimento, em entrevista coletiva concedida na manhã desta quarta-feira, 6, na CDL (Câmara de Dirigente Lojistas).
A construção do Centro Comercial Popular é resultado de uma PPP (Parceria Público Privada) entre o Consórcio Feira Popular S/A e a Prefeitura de Feira de Santana. No encontro com a imprensa, que serviu para esclarecer questões que nos últimos dias circularam no noticiário local, o empresário falou sobre o andamento da obra, questões salariais dos operários, investidores, e apontou os problemas enfrentados com a construtora contratada.
Elias disse que o MP não embargou a obra – ele definiu a visita como vistoria, mas orientou que algumas questões fossem adequadas, como a colocação de mesas e cadeiras no galpão, onde os operários fazem as refeições.
E explicou o porque da inexistência destes equipamentos. “Antes, os operários comiam em um restaurante localizado no Centro de Abastecimento”. O empresário confirmou que a Derick Construtora, contratada para construir o equipamento, deixou débito no mercado local, mais salários atrasados – totalizandoR$ 80 mil.
A obra, que vai custar R$ 58 milhões, sendo R$ 13 milhões como contrapartida por parte da Prefeitura, está prevista para ser concluída em setembro do próximo ano, segundo o empresário. Ele disse também que o pagamento dos funcionários será feito mediante acordo na Justiça e que o valor correspondente já está reservado.
Destacou que o empreendimento trará impacto econômico, social e humano para a cidade e o definiu como empreendedorismo social que tem como foco trabalhar com os pequenos comerciantes. Definiu o local como “berço dos empreendedores do futuro”. “Será um equipamento para gerar renda, emprego e empreendedorismo”.
Elias Tergilene comentou que o projeto passou por ajustes para atender aos comerciantes, que pediram apenas um piso. No primeiro andar, disse, será um estacionamento com 34 mil metros quadrados, que será transformado, quando necessário, em espaço de uso múltiplo.
Fotos: Jorge Magalhães
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