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quinta-feira, 7 de dezembro de 2017

Shopping popular de Feira será para pessoas da classe G, de gente, diz empresário responsável pela obra

Elias Tergilene
 O presidente do Grupo UAI e da Fundação Doimo, Elias Tergilene Pinto Júnior, esteve em Feira de Santana, nesta quarta-feira (06/12), onde concedeu entrevista coletiva na Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) sobre o andamento da obra do Shopping Popular.

Considerado o “rei do varejo popular” no Brasil, Elias representa o Consórcio Feira Popular S/A, vencedor da licitação pública e responsável pela construção e implantação do Shopping Popular. Durante cerca de 2 horas conversou e tirou dúvidas da imprensa feirense sobre o empreendimento. 
 
Na oportunidade, Elias que já foi vendedor de esterco, camelô e serralheiro contou toda sua trajetória até se tornar empreendedor social e revelou os planos para Feira de Santana. 
“Sou um ex-camelô e comecei minha vida empresarial vendendo esterco nas ruas. Através do empreendedorismo, me tornei empresário e sócio de uma multinacional italiana, Grupo Doimo. Sou presidente e fundador da Fundação Doimo, fundador da rede de shopping UAI e sócio fundador da Holding Favela em sociedade com a CUFA” contou. 
 
Elias destacou o impacto que o Shopping Popular vai causar na cidade e destacou que o equipamento é voltado para “classe G, de gente”, expressão criada por ele. 
 
“Vamos transformar o shopping popular numa central de vendas no atacado e no varejo onde os camelôs que estão na cidade é que vão ter as lojas. Sendo assim, quanto mais dinheiro eles ganharem mais dinheiro circulará na cidade. São 53 mil metros quadrados com 1800 boxes para camelôs, além de bancos, praça de alimentação, estacionamento para 600 carros, ou seja, é um impacto tremendo na economia da cidade. Todo comércio será impactado. Isso é empreendedorismo social que tem como foco trabalhar com os pequenos comerciantes”.
 
OBRA EMBARGADA Elias esclareceu que todas as providencias que o Ministério do Trabalho exigiu já foram tomadas. “Eles fizeram algumas exigências e nós vamos cumprir. Nossos trabalhadores não faziam refeições na obra como foi dito, todas as refeições são feitas e um restaurante do centro de abastecimento. Mas mesmo assim colocamos uma mesa de refeições na obra, conforme determinou o Ministério do Trabalho, assim como deixamos os banheiros de acordo com as exigências deles”. Segundo ele, a expectativa de término da obra é para setembro de 2018.
 
INVESTIDORES “Os investidores do Shopping Popular são: Mais Invest S/A, Fundação Doimo que são de capital italiano, a UAI Infraestruturas S/A é capital brasileiro e Max One que é de capital chinês. Ou seja, quem está investindo são empresas nacionais e internacionais. Ratifico, as lojas são para os comerciantes da cidade de Feira de Santana. Inclusive foi feita uma lei na Câmara feirense que regulamenta isso, e deixa claro que as lojas são para as pessoas de Feira de Santana”.
 
Fotos: Jorge Magalhães

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