Robson Miguel
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O violão da marca Takamine é o único parceiro de palco do capixaba Robson Miguel. Instrumento e músico se completam numa apresentação que os ouvidos testemunham sons que os simples mortais julgam impossíveis de serem tirados daquelas seis cordas.
Os dedos hábeis do violonista deslizam sobre as marcações do instrumento. O resultado pôde ser visto na praça Padre Ovídio na noite desta segunda-feira, durante a apresentação do músico, um dos convidados do Natal Encantado.
Robson Miguel passeia por todos os ritmos, do clássico à bossa nova. Das rapsódias infantis de Villa-Lobos – durante a apresentação de “Trenzinho caipira” tirou das cordas o som de uma maria-fumaça, a Bach, “Ave Maria de Gounod”. Para ele, a noite foi de homenagens.
Tocou algumas músicas natalinas e o “Tema da vitória” –, que também ficou conhecida como a música de Ayrton Senna, e tirou nas cordas do seu violão ronco muito semelhante de um bólido de Fórmula 1. “Tears in the heaven” foi uma homenagem ao roqueiro Eric Clapton.
Revelou que a sua grande inspiração para se tornar um violonista foi Dilermano Reis. “Queria aprender a solar um violão”. Mais do que aprendeu: se tornou um dos mais importantes artistas da sua geração, em todo o mundo.
Dona de casa, fã de Robson Miguel, assistiu apresentação
A dona de casa Maria Augusta disse ser fã do violonista e que o filho dela, Wilton, abraçou esta profissão inspirado em Robson Miguel. “Desde criança ele o admira e aprendeu a tocar sozinho”. Hoje o rapaz mora em Juazeiro (BA) onde ensina crianças a tocar violão.
Foto: Silvio Tito
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