Desativadas em 2010, após 32 anos de atividades produzindo sais de bário para a fabricação de tubos de imagens para aparelhos de televisão, hoje obsoletos, as instalações da Química Geral do Nordeste (QGN) receberam a visita técnica do prefeito Colbert Martins Filho.
Acompanhado do secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Arcênio Oliveira, e assessores técnicos da pasta, Colbert Filho conheceu, in loco, o delicado e complexo processo de monitoramento da área, realizado através de um Plano de Remediação, aplicado nos resíduos remanescentes da produção de sulfato de bário, substância nociva ao ser humano.
A QGN está localizada no bairro do Tomba, e passou para o controle do grupo americano Church & Dwigth Company, que assumiu o patrimônio físico e herdou o plano de desativação das áreas produtivas e o monitoramento sistemático dos resíduos de bário.
Desde a sua fundação, em 1978, as atividades da QGN foram licenciadas e vêm sendo fiscalizadas pelo Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, INEMA, órgão estatal responsável pela aferição das condições ambientais do local, através de 190 poços de monitoramento instalados no entorno do aterro.
“Os aterros de descartes de rejeitos químicos da QGN estão a cerca de 100 metros do Riacho do Maia, um afluente do Rio Jacuípe que desagua na Bacia do Paraguaçu, cujo manancial hídrico abastece Feira de Santana, Salvador e outras cidades do Recôncavo Baiano, onde milhões de pessoas fazem uso da água represada na Barragem de Pedra do Cavalo”, ponderou o prefeito.
Apesar de a situação está aparentemente sobre controle e de todas as precauções apresentadas pela direção da empresa para evitar algum tipo de acidente ecológico, Colbert Filho enfatizou que as autoridades responsáveis pela preservação do Meio Ambiente, têm que redobrar os cuidados “para que evitemos catástrofes ambientais, a exemplo das que causaram o rompimento das barragens de Mariana e Brumadinho, em Minas Gerais, onde dezenas de vidas foram ceifadas”.
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