Aedes aegypti
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O número de casos prováveis de dengue na Bahia cresceu 535,3% no primeiro semestre deste ano, se comparado com o mesmo período do ano passado. De acordo com dados da Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab), já foram registrados 40.886 casos da doença de 1º de janeiro até o dia 18 de junho deste ano, em 345 municípios da Bahia. O número aponta que, no mesmo período do ano passado, os casos de dengue notificados eram em torno de 6,4 mil em todo o estado.
Em apenas uma semana, o número de casos prováveis da doença, que é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, chegou a 3.559 - até o dia 11 de junho deste ano, eram, de acordo com a secretaria, 37.327 casos prováveis já notificados. Também conforme dados da Sesab, o coeficiente de incidência da dengue na Bahia chegou à marca de 276 para cada 100 mil habitantes.
Apesar da alta considerável entre os casos de dengue, houve redução nas notificações de zika e chikungunya, também transmitidas pelo Aedes aegypti. No primeiro semestre deste ano, foram registrados 1.524 casos prováveis de chikungunya em 146 municípios da Bahia, o que significa uma redução de 47,2% em relação ao mesmo período de 2018. O coeficiente de incidência chegou a 10,3 para cada 100 mil habitantes.
Já com relação aos casos de zika, a queda foi de 12,2%. Nos primeiros seis meses deste ano, foram 781 casos prováveis notificados em 119 municípios, com coeficiente de incidência em 5,3 registros para cada 100 mil habitantes.
No Brasil, o número de mortes pela dengue triplicou neste primeiro semestre: de janeiro a junho, já são 414 mortes, contra 119 no primeiro semestre de 2018. Também houve aumento no número de casos. Neste primeiro semestre, já são 1,2 milhão de casos prováveis, contra 180 mil no mesmo período de 2018 - um número sete vezes maior.
Informações do CORREIO 24 HORAS
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