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quinta-feira, 25 de julho de 2019

Secretaria da Saúde da Bahia intensifica ações de prevenção do sarampo

Vacinação
 Em função da ocorrência de um número elevado de casos de sarampo no país no ano passado, e o registro de 561 casos confirmados esse ano até o último dia 12, concentrados principalmente em São Paulo, Pará e Rio de Janeiro, a Secretaria da Saúde do Estado, por meio da Diretoria Vigilância Epidemiológica (Divep), está alertando os profissionais de saúde para que sejam intensificadas as ações de vigilância e de imunização, visando prevenir a ocorrência da doença no estado.
Segundo o secretário da Saúde do Estado, Fábio Vilas-Boas, “entramos numa fase de crítica de epidemia de sarampo no Brasil. “Não temos casos na Bahia mas o estado tem muito trânsito de turistas e pessoas contaminadas poderão entrar no Estado. Precisamos garantir uma cobertura vacinal adequada”, explica o Secretário, acrescentando que qualquer pessoa com idade abaixo de 50 anos que não tenha certeza ou comprovação de já ter tomado a vacina deve procurar um posto de saúde para ser imunizada, recebendo as duas doses de vacina. Um comunicado foi distribuído nas redes sociais: https://youtu.be/xwXE3Zk1CJs
A diretora da Divep, Jeane Magnavita, confirma que não há registro de casos confirmados de sarampo na Bahia esse ano, mas que foram notificados casos importados suspeitos nos municípios de Porto Seguro (um caso de residente em São Paulo) e dois em Salvador, sendo um de residente em São Paulo que viajava de férias e outro residente em Salvador com histórico de viagem para o exterior. 
 
Situação de risco
 
A coordenadora do Programa de Imunização da Sesab, Akemi Chastinet, esclarece que apesar das diversas ações que estão sendo desenvolvidas até o momento, a ocorrência de casos importados de sarampo no Estado representa situação de risco para a doença. “Todos os municípios devem se manter em alerta para a identificação precoce de casos suspeitos, que se enquadrem na seguinte definição: pessoa com febre e exantema, acompanhada de tosse e/ou coriza e/ou conjuntivite, independente da idade e situação vacinal anterior”, pontua Akemi.
Entre as recomendações que cestão sendo feitas para os profissionais de saúde estão a intensificação vacinal com tríplice viral visando a melhoria da cobertura, de forma seletiva, conforme o calendário de vacinação; notificação imediata dos casos suspeitos; bisca ativa de casos suspeitos, e capacitação das equipes municipais para respostas rápidas frente a ocorrência de casos.
 
O sarampo é uma doença viral aguda, considerada uma das mais contagiosas, com potencial para ser extremamente grave, afetando principalmente crianças menores de 5 anos, especialmente as mal nutridas e bebês não vacinados, mas que pode acometer também pessoas em qualquer idade não vacinadas.
 
Os principais sintomas do sarampo são tosse, em geral seca e irritativa; febre alta; coriza, sensibilidade à luz; manchas vermelhas na pele e dores no corpo. Entre as complicações que podem advir da doença estão: infecções respiratórias, inflamação nos ouvidos, encefalite com dano cerebral, surdez e lesões severas de pele. Em gestantes, o sarampo pode provocar aborto ou parto prematuro.

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