Vacinação
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Cerca de mil pessoas foram submetidas ao teste rápido contra hepatites virais B e C neste mês, em Feira de Santana, na campanha de conscientização “Julho Amarelo”, que tem como objetivo prevenir, diagnosticar e tratar stas doenças. Foram feitos quase dois mil exames nas unidades da Prefeitura.
Seguro e eficiente, o teste apresenta o resultado aproximadamente meia hora depois. Está sendo feito em todas as unidades de saúde e na sede do Centro de Hepatites Virais, no Centro de Saúde Especializado Dr. Leone Leda.
Neste mês o Centro está mobilizado para a testagem que podem detectar estas doenças, que são assintomáticas e de longa evolução. Não é raro que a pessoa esteja contaminada e não saiba da sua existência.
A meta é que neste mês sejam realizados 20 eventos vacinais. Nesta terça-feira, a equipe da Secretaria de Saúde esteve no 35º Batalhão de Infantaria, pela segunda vez. Nesta quarta-feira, vai para estar na 66ª Companhia Independente da Polícia Militar.
Foram diagnosticados um caso de hepatite B e outros dois de C. As pessoas foram encaminhadas para o Centro de Hepatites Virais para serem cadastrados no programa e ter acesso às orientações dos profissionais do setor e aos medicamentos.
São atendidos por hepatologista, enfermeira, psicólogo, nutricionista, entre outros profissionais. Os medicamentos, de alto custo, são repassados pelo SUS (Sistema Único de Saúde).
Segundo a coordenadora do Centro, Telma Nandiara, em Feira de Santana 2070 pacientes estão cadastrados para o tratamento. “Deste universo, 221 estão em tratamento contra hepatite B e outros 81, portadores da C, se cadastraram no primeiro semestre”.
O tratamento para o tipo B, disse a coordenadora, é contínuo e está relacionado à carga viral detectada no organismo do paciente - exame feito posteriormente ao teste rápido. O tipo C, continuou, a depender e do estado do paciente, leva de duas a 24 semanas.
“A evolução para casos mais graves, como cirrose, no caso do paciente não se submeter ao tratamento, é de 80% para o tipo C e de 20% para o B”. Ainda segundo a coordenadora, a C está sendo detectada nos mais velhos e a B nos adultos jovens.
Foto: Jorge Magalhães
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