O imóvel situado na Alcides Fadiga, bairro Queimadinha, que vem sendo monitorado por técnicos da Secretaria de Meio Ambiente da Prefeitura de Feira de Santana há três semanas por apresentar aumento da temperatura no solo, não apresenta risco de incêndio. A constatação professora doutora da UFRB, Hilda Talma.
Nesta quarta-feira, 30, foi realizado um teste que descartou a presença de metano ou qualquer outro tipo de gás inflamável no local. "Isso sinaliza que não está ocorrendo a decomposição da matéria orgânica no subsolo, com geração de metano. Se ainda tiver a presença da turfa, ela encontra-se inativa”. A turfa é material orgânico parcialmente decomposto.
A professora doutora explica que o aparelho utilizado no teste tem um sensor eletrocatalítico. “Caso detectasse a presença de metano na residência, iria ocorrer uma reação no aparelho, gerando um sinal elétrico e uma lâmpada de led seria acesa, o que não ocorreu nesta manhã”, pontua.
No entanto, Hilda Talma orienta que se o fenômeno - aquecimento do piso - voltar a ocorrer, a dona de casa deve manter contato com a Semmam para que a equipe do órgão municipal retorne à residência para fazer a medição do gás metano.
O Governo do prefeito Colbert Martins Filho tem garantido toda a assistência à família. Devido ao seu estado emocional, a proprietária do imóvel recebeu a visita de uma equipe do Cras (Centro de Referência em Assistência Social) do bairro, na tarde de terça-feira, 29, que a orientou a procurar o serviço. Roseane Conceição mora em companhia da filha e um neto.
De acordo com o chefe do Departamento de Educação Ambiental, João Dias, prepostos da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano (Sedur) deverão ir na residência para analisar a estrutura do imóvel, que apresenta rachaduras.
Esses dados vão compor o laudo que será fornecido pela Semmam. A Defesa Civil Municipal também está acompanhando o caso.
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