O governador Rui Costa afirmou que os professores que não retornarem ao trabalho semipresencial, com a volta às aulas definidas para o dia 26 de julho, não serão remunerados pelos dias não trabalhados. O anúncio foi feito na manhã desta quarta-feira (14/07) após o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB), Rui Oliveira, dizer que o retorno não vai acontecer.
Oliveira comentou que a categoria foi pega de surpresa com a decisão do governo e que ela foi tomada de forma unilateral. Segundo ele, os professores definiram que só irão retornar às salas de aula quando todos tiverem completado o calendário vacinal, o que não deve ocorrer no período definido para a volta às aulas.
“Para minha surpresa, de forma unilateral, é comunicado que nós vamos ter que dar aulas. Mas não vai acontecer porque nós temos uma decisão da categoria de só voltarmos com aulas presenciais depois de estamos imunizados com a primeira e segunda dose. E só vai concluir esse processo, no mais tardar, na primeira quinzena de agosto”, disse o professor.
Presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB), Rui Oliveira
O govenador, no entanto, reafirmou que as aulas semipresenciais serão retomadas em 26 de julho e acrescentou que os servidores que não cumprirem a carga horária definida será penalizado com a não remuneração, como qualquer trabalhador que falte ao posto de trabalho.
De acordo com Rui Costa, muitos professores já receberam a segunda dose da vacina e a categoria reuniu condições que outras não tiveram – que é retornar aos trabalhos com pelo menos a primeira dose do imunizante.
“É preciso ter sensibilidade e prioridade com a educação. Então dia 26 as aulas retornam e a partir daí será contabilizada as presenças para, evidentemente, implicar na remuneração dos professores que serão remunerados pelos dias que derem aula. Assim como todo trabalhador é remunerado com os dias que comparece ao seu trabalho”, disse o governador.
“Se você faltar [o trabalho] dias seguidos e não justificar, você não receberá o salário e eventualmente poderá ser demitido. No caso do servidor público, ele precisa faltar 30 dias seguidos para eventualmente responder um processo administrativo por abandono de emprego e não ter mais o seu emprego”.
Informações do G1
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