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sexta-feira, 3 de setembro de 2021

Frutas, legumes e verduras enchem de cor e saúde as cozinhas das Escolas Municipais

 

Aproximadamente 38 toneladas de legumes, verduras, tubérculos e frutas estão sendo distribuídos para as unidades escolares

As cozinhas das 207 escolas da Educação Municipal estão coloridas e cheias de saúde. Melancia, banana, aipim, quiabo, cebola, cenoura, chuchu, polpas de fruta natural e hortaliças. Aproximadamente 38 toneladas de legumes, verduras, tubérculos e frutas estão sendo distribuídos para as unidades escolares desde o último dia 23 de agosto quando as aulas foram retomadas no modelo híbrido para os 51 mil estudantes.

Os itens, que são derivados da agricultura familiar, estão sendo distribuídos em todas as unidades de ensino que vêm usando estratégias para o máximo aproveitamento dos legumes e frutas. Entre os itens estão: abóbora, aipim, banana da prata, batata doce, beterraba, cebola, cebolinha, cenoura, chuchu, coentro, couve, limão, mamão, melancia, pimentão, quiabo e tomate. A Secretaria Municipal de Educação segue todas as recomendações do Programa Nacional de Alimentação Escolar, PNAE.

“Através da agricultura familiar conseguimos valorizar a cultura regional, com alimentos da terra. Assim, as escolas também desenvolvem projetos que envolvem esse pertencimento através da alimentação. além de fortalecer os produtores da região e dispor alimentos de qualidade para os estudantes”, destaca a professora Anaci Paim, secretária de Educação.


 Diariamente, a secretária está visitando as escolas nos diversos bairros e distritos de Feira de Santana e conferindo de perto a distribuição dos alimentos, conhecendo a equipe de funcionários e verificando os serviços de manutenção que estão sendo realizados. A gestora destacou a alegria de ver as geladeiras e freezers cheios, com diversidade de mantimentos.

Cardápio diversificado

A equipe de nutricionistas da Seduc elabora um cardápio sugestivo para as escolas, observando principalmente o valor nutricional, a oferta de alimentos saudáveis e o máximo aproveitamento dos alimentos distribuídos para as unidades de ensino. Para montar as opções, são levados em consideração os aspectos nutricionais e as orientações do PNAE.

A alimentação é adaptada de acordo com o segmento escolar: creche/educação infantil, ensino fundamental anos iniciais, do 1º ao 5º ano, e ensino fundamental anos finais, do 6º ao 9º ano, além da Educação de Jovens e Adultos.


“Colocamos em prática um cardápio nutritivo, natural, livre de agrotóxicos. São alimentos ricos em nutrientes que fornecem uma alimentação saudável, que contribuirá para o crescimento e desenvolvimento dos estudantes”, afirma Kelli Andrade, nutricionista da Seduc/PNAE.

Para Maria Angélica, gestora do Centro Municipal de Educação Infantil Paulo Almeida Cordeiro, que fica no bairro Novo Horizonte, essa política de alimentação é fundamental. “As crianças não precisam apenas se alimentar, ‘encher a barriga’, elas precisam ser nutridas. Recebemos vários itens que vão possibilitar isso”, pontua a diretora.

Merendeiras aprenderam técnicas

Maria Angélica contou que a escola recebeu uma grande quantidade de hortifrúti. Então, para conservá-los, a equipe do CMEI está adotando a estratégia do congelamento. A prática, ensinada às merendeiras nos cursos institucionais, está sendo adotada por diversas escolas. Assim, os alimentos são separados por porções diárias e depois, congelados. Após o processo, apenas o que será utilizado diariamente é descongelado.


Durante as capacitações, as merendeiras aprendem também aspectos importantes que vão desde o recebimento até a conservação e preparo dos alimentos. Elas receberam orientações antes do início das aulas. Também foram preparadas sobre todos os cuidados de manuseio e higiene com a alimentação, observando o protocolo de prevenção da Covid-19.  

Ano letivo 2021

No início do ano letivo 2021, que começou de forma híbrida no último dia 23 de agosto, as escolas receberam alimentos prontos para a merenda escolar, mas, em paralelo, foi iniciada a distribuição dos produtos orgânicos.

“Emergencialmente as unidades receberam a merenda pronta para consumo, para os funcionários se adaptarem e também para facilitar as atividades nos primeiros dias. Mas, em seguida, as escolas começaram a ser abastecidas com os produtos da agricultura familiar”, conta a secretária Anaci Paim. Até a próxima semana as escolas receberão proteína e demais produtos para o preparo da alimentação escolar.



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