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quinta-feira, 16 de setembro de 2021

Profissionais da Saúde são mobilizados para reconhecer um paciente com depressão

 

38 mil pessoas recebem atendimento psicológico nas unidades Caps

Chamar atenção para a importância do acolhimento ao paciente que está em sofrimento. Esse foi o tema abordado pelo médico psiquiatra Marcus Vinicius Araújo, na tarde desta quinta-feira, 16, durante palestra para profissionais que atuam na Atenção Básica e no Centro de Atenção Psicossocial (CAPS).

“Esse é um problema de saúde pública e temos essa função: acabar o preconceito sobre a depressão. Temos que chamar a atenção dos profissionais para o acolhimento e a abordagem ao paciente que está em sofrimento. Se aquela pessoa está buscando um serviço de saúde, ela precisa de atenção e cuidado”, afirmou o psiquiatra.

O evento realizado auditório da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) faz parte das ações do Setembro Amarelo, mês que marca a luta contra o suicídio. Também marcou presença, a jornalista Cristiane Castro, que relatou como vem enfrentando a depressão, bipolaridade e ansiedade.


Saúde mental dos adolescentes

Outro tema abordado foi o aumento do número de adolescentes com depressão. Dados do CAPS apontam que o impacto da pandemia do novo coronavírus, iniciada em março de 2020, e o consequente isolamento social, tiveram reflexos na saúde mental dos adolescentes. Até agosto deste ano, 86 jovens foram atendidos por tentativa de suicídio.

Atualmente, em Feira de Santana, mais de 38 mil pessoas recebem atendimento psicológico nas unidades Caps, que oferecem serviços gratuitos, ofertados pelo SUS, através de uma equipe multidisciplinar formada por psicólogos, terapeutas ocupacionais, assistentes sociais, fonoaudiólogos e psiquiatras.

“Estamos mobilizando todos os profissionais da rede para ter maior sensibilidade ao receber um paciente com depressão. Os números estão crescendo de forma alarmante, por isso, todos os profissionais devem ser sensíveis a essa realidade, que é nova e deve ser enfrentada com a urgência que a situação exige”, destaca a coordenadora da Rede de Saúde Mental, Fernanda Botto.


 Durante todo o mês de setembro estão sendo realizadas palestras, rodas de conversas e ações educativas sobre o tema em todas as unidades CAPS do município. Além disso, as pessoas podem procurar ajuda nas Unidades Básicas de Saúde, da Saúde da Família, UPAs, SAMU 192 e hospitais.

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