Situação na zona rural preocupa autoridades
A Superintendência Municipal de Trânsito (SMT) de Feira de Santana registrou três ocorrências de danos no parque semafórico nos bairros Feira VI, Sítio Matias e na rua Tupinambás, bairro São João, após a intensa chuva de ontem (25). Uma equipe para realizar a manutenção já foi encaminhada pelo órgão.
Além disso, outras três ocorrências de alagamentos foram registradas pela Defesa Civil, sem vítimas ou desalojados. As situações foram avaliadas em mais uma reunião do Comitê de Crise da Prefeitura de Feira realizado na manhã deste domingo, 26.
Ainda, segundo o superintendente de Trânsito, Cleudson Almeida, não foram encontrados problemas que pudessem interromper o fluxo de veículos. "A trafegabilidade não foi afetada, considerando a quantidade de chuva que caiu, estamos com as condições adequadas para o período", afirma.
Segundo a coordenadora da Defesa Civil, Ana Karoline Rebouças, a situação é mais preocupante na zona rural, onde foram identificados trechos intransitáveis. "O município continua em alerta. Temos uma previsão de chover ainda 28 milímetros. Amanhã teremos sol, mas ainda assim ficaremos em alerta. Até o momento não há registro de desabrigados, desalojados ou vítimas", explica.
O prefeito Colbert Martins Filho informa que tem acompanhado a situação na zona rural e destacou que os distritos de Jaguara e Bonfim de Feira estão com os acessos danificados. Ainda, segundo o chefe do executivo, foi feito contato com o ministro da Cidadania, João Roma. A partir de amanhã (27) será executada uma linha de atuação, com uso de equipamentos e cartografia.
"Vamos oferecer condições adequadas para proteger vidas, nossas equipes estão à disposição e preparadas. Com o decreto, vamos fazer um pedido de reforço para o Ministério do Desenvolvimento Regional e Defesa Civil Nacional para recompor as drenagens existentes, que se mostraram insuficientes", anunciou.
O Plano Diretor de Manejo de Águas Pluviais foi apontado como ferramenta para diagnosticar todas as falhas no sistema de drenagem e falhas naturais, provocadas pela invasão das residências em áreas de risco, propondo ainda sugestões de solução.
"É um projeto completo, onde se identifica as áreas inundáveis e demonstra a necessidade de investimentos em canais de macrodrenagem para resolver este grave problema", afirma o secretário de Planejamento, Carlos Brito.
VACINAÇÃO
Mesmo com o período chuvoso, a vacinação não será suspensa. É o que informa a chefe de gabinete da Secretaria de Saúde, Fernanda Botto. "Estaremos aplicando as doses das vacinas contra Covid e de rotina nas unidades de saúde. Por precaução, por ser uma área de alagamento recorrente, será suspensa a vacinação somente na unidade de saúde Rocinha I", afirma.
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