Uma
mulher de 29 anos está internada há três meses em um hospital no Rio de Janeiro
depois de injetar acrílico nas nádegas pediu a prisão da falsa médica
responsável pela aplicação. Vânia Prisco está internada em estado grave após
ser submetida ao procedimento em uma clínica de estética.
"Ela
acabou com a minha vida. É imensurável o que ela me causou, é muita tristeza.
Tem dias que acordo melhor, mas tem outros que passo a manhã chorando. Parei a
minha vida por causa disso. Não posso trabalhar, não posso malhar, não posso
ficar em casa com a minha família", contou a jovem ao Balanço Geral RJ.
procedimento
é condenado pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. Segundo José
Horácio, presidente da entidade, o material foi absorvido pelo corpo da jovem e
está gerando complicações.
Vânia
afirmou ao Balanço Geral RJ que não buscou se informar sobre os riscos do
procedimento antes de realizá-lo e também não verificou se a médica possuía
registro no Conselho Regional de Medicina (CRM).
A
autora da cirurgia é identificada pelo nome de Cecília Tavares e não está
inscrita no CRM; ela havia sido indicada por uma amiga da vítima. Vânia só
descobriu que ela era uma falsa médica ao realizar um boletim de ocorrência em
uma delegacia. Lá, ela ainda soube que outras jovens já haviam denunciado
Cecília por lesão corporal.
O quadro clínico de Vânia é
grave. Ela já passou por 37 cirurgias desde que foi internada em junho e já
gastou mais de R$ 50 mil somente em anestesias. O acrílico em pó é liberado
pela vigilância sanitária, mas somente para cirurgias reparadoras e não para
procedimentos estéticos. Em alguns casos, a utilização incorreta da substância
pode levar à morte.
Informações do CORREIO 24
HORAS
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