Edson Borges
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"Contar as histórias das pessoas e fugir da mesmice". Esses são os aspectos fundamentais para a prática de um jornalismo mais humano, conforme o jornalista Edson Borges, palestrante do encontro de final de ano da Secretaria Municipal de Comunicação Social com os profissionais de imprensa da cidade. Borges ministrou a palestra com o tema: "Acertos e equívocos na prática jornalística em Feira de Santana".
O evento aconteceu no Museu Parque do Saber Dival da Silva Pitombo. Edson Borges apontou que outro aspecto falho na prática do jornalismo atualmente é a falta de aprofundamento nos temas. "Hoje existe o hábito de se noticiar tudo muito superficialmente. Mas lembro que há alguns anos, na imprensa de Feira de Santana, víamos exemplos de trabalhos mais aprofundados, principalmente no jornal impresso. Campanhas em prol de uma causa em benefício da cidade", apontou.
Falando mais amplamente, sobre a imprensa nacional, Borges chamou a atenção para um aspecto que ele denominou como "futilidade". "Tem muita gente confundindo entretenimento com futilidade. E são coisas distintas. Em Feira de Santana temos um exemplo muito bom de jornalismo de entretenimento, que é o trabalho do jornalista José Carlos Pedreira, o Zé Coió. Mas observo que na mídia nacional, principalmente na internet, vemos um volume muito grande de notícias fúteis, como por exemplo sobre roupas de celebridades, fofocas, dentre outras coisas. A separação de Joelma e Chimbinha foi noticiada durante mais de um mês", exemplificou.
Na oportunidade também foi aberto o espaço para perguntas dos participantes. Um dos pontos abordados foi a questão da terceirização de programas de rádio. Edson Borges considera que este aspecto é natural. "Considero que isso proporciona uma democratização, mas ao mesmo tempo observo que aumenta a dificuldade da emissora em manter um padrão editorial".
O prefeito José Ronaldo de Carvalho destacou a importância do encontro, que proporciona um momento de interatividade entre a imprensa e o Governo Municipal. "Foi um ano muito difícil para todos, e para o segmento da imprensa não foi diferente. Mas acredito que superamos as dificuldades e esperamos um ano novo melhor".
HOMENAGENS
Logo após a palestra, o secretário de Comunicação Social, Valdomiro Silva, conduziu o ato de homenagens a jornalistas, radialistas e fotógrafos que receberam a placa "O Jornalismo em Feira de Santana - Faço Parte Dessa História". "É uma forma de reconhecimento aos profissionais que contribuem com o desenvolvimento da atividade jornalística no município, nos diversos meios", observou o secretário.
Foram homenageados os jornalistas: Lineia Fernandes, Rose Leal, Madalena Braga, Fátima Brandão, César Oliveira, Carlos Augusto Jads, Girlânio Guirra e Fabrício Almeida; os radialistas: Renivaldo Alves, Gilvan Franklin, Nivaldo Lancaster, Jorge Bianchi, Rivaldo Ramos, Pedro Justino, Joilton Freitas, Ed Santos, Marcos Valentim, Valdir Moreira, Elsimar Pondé, Carlos Valadares, Wilson Passos, Lucival Lopes, Luiz Santos e Ney Silva; os fotógrafos: Luiz Tito, Jorge Magalhães, Antonio Carlos Magalhães, Cau Preto e Washington Nery. Também foram representados na homenagem o jornalista Humberto Cedraz e família Navarro.
O evento aconteceu no Museu Parque do Saber Dival da Silva Pitombo. Edson Borges apontou que outro aspecto falho na prática do jornalismo atualmente é a falta de aprofundamento nos temas. "Hoje existe o hábito de se noticiar tudo muito superficialmente. Mas lembro que há alguns anos, na imprensa de Feira de Santana, víamos exemplos de trabalhos mais aprofundados, principalmente no jornal impresso. Campanhas em prol de uma causa em benefício da cidade", apontou.
Falando mais amplamente, sobre a imprensa nacional, Borges chamou a atenção para um aspecto que ele denominou como "futilidade". "Tem muita gente confundindo entretenimento com futilidade. E são coisas distintas. Em Feira de Santana temos um exemplo muito bom de jornalismo de entretenimento, que é o trabalho do jornalista José Carlos Pedreira, o Zé Coió. Mas observo que na mídia nacional, principalmente na internet, vemos um volume muito grande de notícias fúteis, como por exemplo sobre roupas de celebridades, fofocas, dentre outras coisas. A separação de Joelma e Chimbinha foi noticiada durante mais de um mês", exemplificou.
Na oportunidade também foi aberto o espaço para perguntas dos participantes. Um dos pontos abordados foi a questão da terceirização de programas de rádio. Edson Borges considera que este aspecto é natural. "Considero que isso proporciona uma democratização, mas ao mesmo tempo observo que aumenta a dificuldade da emissora em manter um padrão editorial".
O prefeito José Ronaldo de Carvalho destacou a importância do encontro, que proporciona um momento de interatividade entre a imprensa e o Governo Municipal. "Foi um ano muito difícil para todos, e para o segmento da imprensa não foi diferente. Mas acredito que superamos as dificuldades e esperamos um ano novo melhor".
HOMENAGENS
Logo após a palestra, o secretário de Comunicação Social, Valdomiro Silva, conduziu o ato de homenagens a jornalistas, radialistas e fotógrafos que receberam a placa "O Jornalismo em Feira de Santana - Faço Parte Dessa História". "É uma forma de reconhecimento aos profissionais que contribuem com o desenvolvimento da atividade jornalística no município, nos diversos meios", observou o secretário.
Foram homenageados os jornalistas: Lineia Fernandes, Rose Leal, Madalena Braga, Fátima Brandão, César Oliveira, Carlos Augusto Jads, Girlânio Guirra e Fabrício Almeida; os radialistas: Renivaldo Alves, Gilvan Franklin, Nivaldo Lancaster, Jorge Bianchi, Rivaldo Ramos, Pedro Justino, Joilton Freitas, Ed Santos, Marcos Valentim, Valdir Moreira, Elsimar Pondé, Carlos Valadares, Wilson Passos, Lucival Lopes, Luiz Santos e Ney Silva; os fotógrafos: Luiz Tito, Jorge Magalhães, Antonio Carlos Magalhães, Cau Preto e Washington Nery. Também foram representados na homenagem o jornalista Humberto Cedraz e família Navarro.
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