Com um mês de tratamento contra a tuberculose, o paciente Luciano Santana (foto - recebendo atendimento) compareceu na sexta-feira, 23, ao Centro Especializado Dr. Leone Coelho Lêda (CSE) para participar de um café da manhã oferecido para as pessoas em tratamento. Ele aproveitou o momento para pegar o resultado dos exames de rotina e fazer uma consulta.
Ao ser atendido pela enfermeira, ele relata não sentir mais alguns dos sintomas da doença, como febre, tosse, dores no peito e rins. Mas outros sintomas ainda persistem. “Sinto dores nos braços e nas pernas”, informa.
O que tem o ajudado no tratamento é a assistência social do Programa de Controle à Tuberculose, através da oferta mensal de uma cesta básica. Ele relata que conseguiu ganhar quase quatro quilos após a assistência. “Estou pesando 52 quilos. A alimentação no horário também me ajudou muito, antes eu não me alimentava bem”, afirma Luciano Santana, que se diz acolhido pelo programa.
Para um alcance mais rápido de cura, Luciano diz ter ciência que precisa abandonar o cigarro. “Eu ainda fumo três cigarros por dia, sei que não é saudável, mas mesmo assim eu tenho a esperança da cura”, relata.
Como a tuberculose é uma doença altamente contagiosa, a família do paciente também foi orientada a realizar o teste de baciloscopia. É uma orientação do programa para garantir maior controle do vetor.
Devemos quebrar o preconceito, afirma enferemeira
Segundo a enfermeira da SMS, Maria Yaná Freitas (foto), apesar dos altos índices de transmissão da doença, a tuberculose tem cura e para isso é necessário a colaboração tanto do paciente em tratamento quanto o incentivo do profissional. “O que não tem cura é o preconceito em relação a doença. Por isso, devemos nos integrar para combater a transmissão da doença”, afirma.
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