“Filhos também podem aconselhar os pais, por isso sempre que eu percebo que minha mãe está fazendo algo que pode afetar o Meio Ambiente, converso com ela”. A fala partiu de Filipe Rodriguês (foto), estudante de 12 anos, do 7º ano A, Escola Municipal Chico Mendes, durante a V Conferência Nacional Infantojuvenil do Meio Ambiente, que aconteceu nesta quinta-feira, 22, no Museu Parque do Saber.
“Nós crianças também podemos fazer nossa parte na preservação do Meio Ambiente. Atitudes pequenas fazem grande diferença, como, por exemplo, não jogar papel no chão, reciclar e até não jogar óleo na pia da cozinha”, afirma Filipe. O secretário de Meio Ambiente, Sérgio Barradas Carneiro concorda com o estudante: “Essa nova geração é a nossa esperança. Precisamos formar cidadãos com consciência ambiental para que eles nos ajudem na missão de preservar a natureza”, comenta.
A ideia é mobilizar estudantes de todo país
Com o tema “Vamos cuidar do Brasil cuidando das águas”, a Conferência Nacional Infantojuvenil pelo Meio Ambiente (CNIJMA) é uma iniciativa do Órgão Gestor da Política Nacional de Educação Ambiental (PNEA), constituído pelo Ministério da Educação (MEC) e pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA), que acontece em parceria com as secretarias municipais de Educação, Secretaria Municipal de Meio Ambiente e o Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente (Condema).
A ação é uma estratégia de mobilização de estudantes de todo o país com o objetivo de promover a reflexão sobre a preservação do meio ambiente. Para participar da conferência foram convidados alunos das escolas municipais que se destacaram no âmbito socioambiental, sendo elas as Escolas Municipais Maria Antônia da Costa, Regina Vital, Chico Mendes e o Centro de Educação Monteiro Lobato. A escola particular João Paulo I também participou da conferência.
Trabalhando desde a infância, eles se tornam multiplicadores
“A gente precisa trabalhar com os alunos desde a infância pois eles se tornam multiplicadores da preservação do Meio Ambiente. Em nossa escola, condecoramos os alunos do quarto ano como agentes ambientais. Com o título, eles se tornam fiscalizadores não só da escola, como também das suas casas, ajudando a manter o ambiente mais limpo e sem afetar a natureza”, explica Eide Cairo (foto), coordenadora pedagógica da Escola João Paulo I.
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