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quinta-feira, 27 de dezembro de 2018

Prefeito quer aumentar recursos do PAA em 2019


Em 2018, o valor das compras feitas junto a agricultores familiares pela Prefeitura de Feira de Santana, dentro do PAA (Programa de Aquisição de Alimentos) da agricultura familiar chegou a R$ 2.250.000. O programa permite comprar até R$ 3,5 mil por família, a cada ano.
Os alimentos foram doados a entidades socioassistencias – como o Lar do Irmão Velho e o Dispensário Santana, por exemplo, e destinados para atender as demandas dos CRAS e CREAS, mais o Centro Convivência do Idoso Dona Zazinha Cerqueira.
O programa é formalizado entre a Prefeitura e o Ministério de Desenvolvimento Social, e referendado pelo Conselho Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional, que faz o seu controle social. A quantidade de entidades atendidas se aproximou de uma centena e o número de pessoas beneficiadas passou de 27 mil. São famílias que vivem em situação de insegurança alimentar e nutricional.
Positivo para a economia local
Os números relativos a este ano foram apresentados a produtores e representantes de entidades de atuação no município na manhã desta quinta-feira, 27, no Centro Paroquial Senhora Santana. O prefeito Colbert Filho analisa que o volume dos recursos destinados à aquisição dos alimentos é positivo para a economia local, porque parte circula no comércio local, contribuindo para a formação de riquezas.
“Vamos trabalhar junto a autoridades em Brasília para que os recursos destinados ao PAA no próximo ano sejam maiores do que o registrado em 2017”. Colbert Filho afirmou que o evento teve como objetivo mostrar a destinação dos recursos recebidos.
O secretário do Trabalho, Turismo e Desenvolvimento Econômico, Antônio Carlos Borges Júnior, disse que esta etapa do programa será encerrada no dia 31. “É um programa de inclusão e de geração de renda que beneficia famílias dos agricultores e aquelas que enfrentam problemas alimentares”.
170 pessoas atendidas no bairro Rua Nova
O presidente da Associação dos Moradores da Rua Nova, Edvaldo Rios, disse que a comida destinada à instituição atende as necessidades dos mais pobres que vivem no bairro. “São atendidas quase 170 pessoas”. E a divisão atende ao preceito dos mais necessitados.
A agricultora familiar Joelma Lima disse que vendeu quatro sacas de feijão, justamente a parte excedente da sua produção anual – apurou pouco mais de R$ 2 mil. “É um programa excelente para a gente porque gera algum dinheiro que é investido nas nossas compras”.


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