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sexta-feira, 21 de dezembro de 2018

Reggae e samba de qualidade animam público na praça Padre Ovídio


Dionorina foi aplaudido de pé – suprema homenagem a um artista. E o público acompanhou o show de Diogo Nogueira em pé – demonstração que o cantor carioca botou todos para dançar.
A penúltima noite do Natal Encantado houve a mistura de reggae e música clássica com o samba. E o resultado foi dos melhores e muito dançante, como o público gosta.
“Dionorina in concert” mostrou mais uma vez que a Rua Nova é o principal e mais produtivo celeiro da musicalidade feirense. Iniciou a sua apresentação com “Prelúdio”, do alemão Johann Sebastian Bach.
E a encerrou com “Cobra coral”, de Jorge de Angélica, música vista como um hino da Rua Nova. Cantou Bob Marley – “Jhonny Was” e “Stipe necked fool”, e a versão brasileira para “Woman no cry” – “Não chore mais”.
Gratidão por Feira de Santana
“A resposta do público é nota dez”, afirmou o cantor, em meio de abraços e comemorações pelo sucesso do show. “Tenho muita gratidão por Feira de Santana. Esta foi uma oportunidade especial”. Dionorina mais uma vez acertou no tom.
Diogo Nogueira tem o DNA do samba – é filho de João Nogueira, um dos grandes cantores deste ritmo de todos os tempos. Em quase duas horas de show cantou músicas autorais e de muitos outros cantores – foram homenagens.
Ao público ensinou que nunca se deve perder a fé em Deus. E tome-lhe samba. Cantou muitos clássicos e relembrou cantores que se foram há muitos anos, como Roberto Ribeiro, Agepê, Chico da Silva, Bezerra da Silva, Cazuza – ‘sambeou’ “Codinome beija-flor”, Tim Maia.
Cantou músicas de Djavan e Beth Carvalho. E como o público não arredou o pé da praça, lhe ofereceu muito mais do que um bis: cantou várias músicas até deixar o palco – quase duas horas de show.


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