Não foi um casamento na roça. Foi um divórcio na roça. A bem humorada peça, baseada na obra “Juiz de Paz”, do dramaturgo Martins Pena, levou ao riso largo o público que lotou o espaço de eventos do MAP (Mercado de Arte Popular), neste sábado à tarde. A iniciativa foi promovida pela Prefeitura.
Juiz de paz era um magistrado, frequentemente sem formação jurídica, que exercia diversas funções judiciais consideradas, em cada lugar e época, como "menores" (pequenas causas ou demandas, casamentos etc.), resolvendo as contendas através de conciliação. A sua presença era comum nas pequenas cidades.
A peça apresentada pelo ‘Grupo Ser eus’ pela primeira vez no palco do MAP, e readaptada pelo grupo, conta a divertida história de uma noiva no dia do casamento. E o furdunço se instala no ambiente.
São padre, juiz, testemunhas, pais e mães dos noivos, feiticeira que se envolvem numa grande e divertida confusão. No final, tudo acaba em passe de quadrilha junina, uma das mais belas manifestações da cultura nordestina.
O público gostou da peça e aplaudiu de pé o elenco. “O MAP é um espaço democrático, onde todas as manifestações culturais são bem vindas”, disse Laurinda Matos, que frequenta o espaço. “E esta peça foi bem vinda”.
A atriz e diretora Tânia Rodrigues disse considerar positiva a resposta do público à apresentação. “As pessoas foram muito acolhedoras”. O grupo foi formado há dois anos por alunos e ex-alunos do CUCA.
“O que buscamos é a formação de planteia”, afirmou a diretora. Para tanto, o grupo idealizou o projeto “O teatro vai aos bares”. Já se apresentaram na Casa da Cultura, Arpoador, no restaurante Kilo Grill e no Sesc.
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