15 Primaveras
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Nos últimos oito anos, a Escola Municipal Maria Antonia da Costa, EMMAC, do bairro Santa Mônica, vem contando as histórias de muitas das suas estudantes. São meninas jovens e cheias de sonhos reunidas em um evento aguardado por todas: o 15 Primaveras.
Este ano, essas histórias ganharão outras proporções. Três das alunas que participam da festa também são personagens do documentário “Toda menina baiana”, dirigido por Cecília Amado. O baile de debutantes acontece esta quarta-feira, 9, este ano em novo espaço: o Zilas Cerimonial, que fica no bairro Capuchinhos.
A produção do documentário já registrou parte das atividades de Kauane Borges dos Santos, Amanda Ellen da Silva Gomes e Giovanna Pereira de Souza tanto na escola quanto na casa das meninas. Elas mostraram sua rotina e contaram suas histórias de vida. O documentário aborda a trajetória das jovens baianas, mostra as meninas que serão a próxima geração de mulheres da Bahia e aborda os sonhos, além do seu posicionamento na sociedade.
Não é a primeira vez que o evento ganha projeção nacional. Em 2016, o 15 Primaveras foi tema do Programa Caldeirão, do apresentador Luciano Huck, que chegou de surpresa à escola para mostrar as várias etapas do projeto. Depois, a equipe do programa da Globo, acompanhada do ator Rodrigo Simas, veio para cobrir a festa e terminar a gravação.
A produção de 2019, com as meninas da EMMAC, será encerrada durante o baile desta quarta-feira. Nesta edição, serão 25 estudantes que já têm ou completam 15 anos em 2019 participando do projeto. A preparação para este momento começou no início do ano letivo, pois, como afirma a coordenadora pedagógica da EMMAC, Tamara Rabelo, não se trata apenas de uma “festa pela festa”. A iniciativa visa proporcionar às alunas orientações em vários âmbitos da vida nesta que é uma fase de transformação – da adolescência à juventude.
As meninas já participaram de 13 encontros com suas professoras e outras profissionais que dão todas as orientações, a exemplo de psicóloga, advogada e nutricionista, entre outras. Essas reuniões têm caráter também formativo. “Falamos sobre baixa autoestima e sobre várias questões que mexem com elas, sonhos e a importância de valorizar-se enquanto jovens e mulheres. Trabalhamos a formação integral dessas estudantes. Queremos que elas brilhem como naturalmente têm que brilhar”, explica Tamara.
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