Hipertensão e diabetes foram as comorbidades mais incidentes nos pacientes acima de 60 anos que morreram pela doençaFeira de Santana registrou 32.814 casos confirmados da Covid somente no ano passado. O maior número anual desde que a pandemia iniciou em março de 2020. Apesar disso, o número de mortes foi o menor desde então – 100 óbitos atestados. Em relação a 2021, houve redução de 83%. Os dados da Secretaria Municipal de Saúde.
O pico de mortes ano passado ocorreu em fevereiro, quando foram registradas 43. Enquanto junho, abril e outubro foram os meses com o número zerado de mortes. Já o mês de junho de 2021 lamentavelmente liderou o índice de mortes com 117.
A coordenadora da Vigilância Epidemiológica, Carlita Correia, destaca que, no primeiro ano observado, as variantes se comportaram de forma mais letal, inclusive nas pessoas que não tinham comorbidade.
“Vimos muitos pacientes que não tinham nenhum tipo de comorbidade chegar a óbito por conta de complicações respiratórias que foram provocadas pelas variantes detectadas em 2021. Com a vacina, a maioria deixou de circular. Agora só temos constatado a presença da Ômicron e as subvariantes que contaminam numa proporção maior, porém não mata como as outras”, ressaltou.
Das variantes notificadas em 2021 estão a Delta, Alfa, Gama, Ômicron e as linhagens P1, B.1.1.7, B.1.617.2 e Ay.36. No ano passado foram verificadas as subvariantes BA.5.3.1, BQ.1, BQ.1.1, BQ.1.22, todas da Ômicron.
Entre os pacientes com comorbidades que tinham 60 anos ou mais e morreram pela doença em 2021, as doenças mais incidentes foram hipertensão e diabetes, tanto para homens quanto mulheres. Em 2022, essas patologias continuaram influenciando.
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