UPAs e policlínicas municipais somam mais de 40 mil atendimentos em uma semana

 

A média é de 5.170 atendimentos por dia na zona urbana

As Policlínicas Municipais e Unidades de Pronto Atendimento de Feira de Santana realizaram mais de 41.841 atendimentos em uma semana, sendo 27.640 procedimentos, 5.140 exames e 9.061 consultas com médicos clínicos e especialistas. Os dados são referentes ao período do dia 23 até essa segunda-feira (30).

A média é de 5.170 atendimentos por dia na zona urbana e 806 na zona rural. A Policlínica do George Américo liderou o ranking com 7.317 atendimentos, seguido da Policlínica do Parque Ipê que registrou 6.104 e a UPA Queimadinha que efetuou 5.533.

É válido destacar que policlínicas e UPAs não fazem marcações de exames, entretanto o município dispõe de 110 unidades de saúde que realizam o encaminhamento.

FILA DA REGULAÇÃO

Em Feira de Santana, 22 pessoas aguardavam por transferência para uma unidade hospitalar nessa segunda- feira (30). As vagas são disponibilizadas pelo Sistema de Regulação do Governo do Estado. Os pacientes estão distribuídos nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e policlínicas municipais.

Na policlínica da Rua Nova, um paciente idoso de 77 anos está há 14 dias aguardando regulação para tumor maligno da próstata. Na UPA Queimadinha, uma mulher de 45 anos deu entrada há 22 dias e está esperando transferência para receber o tratamento adequado para cuidar da doença cerebral.

Do total, 7 pacientes aguardam regulação na UPA Queimadinha, 4 na UPA Mangabeira e outros 11 distribuídos nas policlínicas municipais: Feira X (3), Tomba (3), George Americo (1), Parque Ipê (1)  e Rua Nova (3).

REGULAÇÃO ESTADUAL

O Sistema de Regulação Estadual é uma ferramenta do Governo do Estado que disponibiliza vagas em unidades públicas hospitalares conforme critério de gravidade e não proximidade, visando a democratização do acesso.

Para isso, o paciente atendido em uma unidade de urgência e emergência é avaliado e submetido a exames laboratoriais ou de imagem, de acordo com as condições clínicas.

Se comprovada a necessidade de assistência hospitalar, os profissionais da unidade solicitam a regulação no sistema para que o paciente tenha a assistência adequada.

Foto Jorge Magalhães-SECOM