Há vinte
anos, Meire Maria Oliveira, 65, convive com o diabetes. O período de descoberta
da doença foi difícil para ela. A aceitação veio com o tempo. A aposentada
cumpre rigorosamente as recomendações médicas, mantém uma alimentação adequada
e controla a diabetes também com a ingestão de medicamentos.
Ela é uma
dos 3.500 pacientes atendidos pelo CADH (Centro de Atendimento ao Diabético e
Hipertenso). E mais: está inclusa no universo de 284 milhões de pessoas diabéticas
do mundo, conforme dados da Federação Internacional de Diabetes. No Brasil, 11%
da população têm a doença.
Na manhã
desta segunda-feira, 11, dona Meire participou da abertura da Semana em
Comemoração ao Dia Mundial do Diabético, no Auditório Dr. João Batista de
Cerqueira, na Secretaria de Saúde. As atividades prosseguem até a próxima
quinta-feira, 14, com diversas ações promovidas também pelo CADH.
A
iniciativa foi do I Programa de Educação Continuada para Pacientes Diabéticos,
da Assistência Farmacêutica. Participaram, sobretudo, pacientes cadastrados no
CADH. Nas oficinas receberam instruções sobre uso correto de medicamentos,
importância da prática de atividades físicas e alimentação correta.
A
abertura contou com a presença da secretária de Saúde, Denise Mascarenhas, que
destacou a importância da iniciativa como momento de fortalecer o controle da
doença e conscientizar os pacientes para que tenham uma melhor qualidade de
vida.
A
coordenadora do CADH, Andréia Silva, ressaltou que estimativas apontam que em
Feira de Santana existem 9.894 portadores do diabetes cadastrados e
acompanhados pela Atenção Básica. Os dados foram levantados entre janeiro a
setembro pelos Agentes Comunitários de Saúde.
“Apesar
das complicações e limitações que podem ser ocasionadas pela doença, é
importante frisar ao diabético que é possível viver com qualidade de vida”,
disse.
Já a
oferta de medicamentos para o controle da doença foi destacada pelo coordenador
da Assistência Farmacêutica, Juraci Leite. Ele afirmou que o Município tem
garantido insulina dos tipos NPH e Regular aos pacientes. Contudo, os análogos
de insulina somente para as 600 pessoas já cadastradas no Programa Diabetes:
Vivendo Sem Fronteira, uma vez que o fornecimento passou a ser de competência
do Estado.
“Os
pacientes não cadastrados e que necessitam da medicação não ficarão
desamparados. Serão orientados a procurar a 2ª Dires”, afirmou a secretária de
Saúde. Os análogos de insulina são de alto custo.
As
atividades da Semana prosseguem nesta terça-feira, 12, com café da manhã, aulas
de dança, relaxamento, aferição de pressão e testes de glicemia no CADH, a
partir das 7h. (Renata Leite)
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