Jornalistas
e radialistas conheceram a proposta para o IPTU (Imposto Predial e Territorial
Urbano) de 2014. O secretário da Fazenda, Expedito Eloy, em entrevista
coletiva, mostrou os números de arrecadações passadas, bem como a situação de
Feira de Santana em relação a outros municípios do mesmo porte, a base de
cálculo e garantiu que não haverá aumento deste tributo ou confisco, mas uma
readequação.
Lembrou
que o último realinhamento do IPTU em Feira aconteceu em 2001. A base de
cálculo é a mesma – 0,5% para os imóveis residenciais, 1% para os não
residenciais e entre 1,5% e 3% para os terrenos. “De lá para cá muitas coisas
mudaram”, comentou. A base de cálculo de Feira é, em média, 10% do valor
declarado do imóvel.
Nos
últimos anos, os terrenos no município passaram por uma grande valorização,
detalhe que aumentou o seu peso na base de cálculo, e se tornou maior do que a
construção. Outro ponto evidenciado pelo secretário é a quantidade de isenções
no município – mais de 30 mil imóveis.
O
secretário afirmou que a decisão do governo não é coagir os contribuintes, mas
trazer o IPTU para mais próximo da realidade. Uma das ferramentas é aumentar a
quantidade de parcelas do pagamento do valor devido, que hoje é de cinco – pode
passar para a até oito vezes. A arrecadação deste tributo representa pouco mais
de 2% da receita corrente líquida do município.
A
proposta já foi apresentada a representantes da sociedade organizada. O projeto
de lei deverá ser encaminhado à Câmara de Vereadores, diz, na próxima
semana.
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