A
avaliação da redução de velocidade em vias urbanas deve levar um ano, no
mínimo. As comparações estatísticas é que definirão se a medida foi acertada ou
se houve erros. É o que entende autoridades do setor.
Neste
ano, a velocidade máxima permitida nas avenidas Maria Quitéria, João Durval
Carneiro, Fraga Maia e José Falcão da Silva caiu de 60 km/h para 50 km/h.
A velocidade
urbana é determinada pela autoridade municipal, tendo como base as suas
observações e estatísticas. Quanto menor for a velocidade, maiores são as
possibilidade evitar acidentes – todos os tipos deles.
Na ótica
dos motoristas, diz o especialista em trânsito, José Viegas, que presidiu o
Fórum Internacional de Transportes, realizado recentemente em São Paulo, eles
nunca vão se envolver em acidentes. “É bem melhor andar a 50 km/h do que a 60
km/h”.
Ele
também contesta a afirmação de que a redução da velocidade é uma maneira de
aumentar a arrecadação por meio de multas. “E como a gente pode definir o
contrário? Bons dados são base da boa política”.
A
redução, diz o superintendente municipal de trânsito, Francisco Júnior, aumenta
a segurança nas vias - tanto para os pedestres como para os condutores, e não
há perda de tempo significativa, nem o travamento do trânsito. A situação está
sendo alvo de avaliação permanente. (Batista Cruz)
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