Aula na Expofeira
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Fogão a lenha, panelas de barro, candeeiros, sela, gibão, equipamentos de proteção dos cavalos, moringa, copos de barro, tamborete. Casa de taipa, piso de terra batida e cumeeira baixa. Quem passou pelo Memorial do Vaqueiro, instalado no Caminho da Roça, tomou uma aula de cultura sertaneja.
Principalmente as crianças, que aos magotes, para se usar uma expressão bem sertaneja, entraram e saíram o tempo todo da casinha que tem alpendre, sala, quarto e cozinha. Simples como a vida do vaqueiro, personagem nordestina por natureza e grandiosidade.
E muitas não conheciam os objetos ali expostos. Alan, de seis anos, ficou admirado com a técnica usada para construir a casa, que é de taipa – usa-se barro e varas nas paredes. “Nunca tinha visto uma casa dessas”. Tudo era novidade para eles.
Jonathas, de sete anos, não conhecia o fogão a lenha e ficou admirado quando soube do que se tratava. “E a comida não cai? E esse fogão aguenta muito tempo? E como é que se coloca a lenha? E a comida fica boa sendo feita em panela de barro?”. Tudo foi devidamente explicado pelas professoras que os acompanharam.
Os pequenos também ficaram admirados com a moringa, também chamada de “quartinha” nas comunidades sertanejas mais tradicionais, com o pote e a roupa usadas pelos vaqueiros. Alguns acharam bonita e outros feia. Só concordaram na opinião de que era difícil andar com o equipamento de proteção.
O Memorial do Vaqueiro foi um dos espaços mais visitados da 41ª Exposição Agropecuária de Feira de Santana, que se encerra neste domingo, 11. “A imagem, a memória, o vaqueiro deve ser preservada, porque é uma atividade que aos poucos está se acabando”, afirmou o secretário de Agricultura, Joedilson Machado.
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