Adeptos de várias nações do povo de santo realizaram, neste sábado, 26, um xirê no palco do MAP (Mercado de Arte Popular). A programação especial foi alusiva ao mês da consciência negra. Embalados pelos atabaques e cantos, dançaram para evocar seus orixás, conforme cada uma das nações - como angola e keto.
“Em todos os eventos do candomblé faz-se o xirê”, afirmou Maria das Graças Ferreira, da Fenacab (Federação Nacional de Culto Afro Brasileiro).
A área de eventos do MAP foi tomada pelo povo do axé, com suas roupas lindamente estilizadas e com passos cadenciados da dança ancestral.
Levar o ritual ao espaço público, na opinião do jornalista Vicente dos Santos, é esforço na caminhada para acabar com a discriminação e a intolerância. “Este espaço é importante para todos nós”, afirmou o jornalista, que é ogan da Casa Gilodefan.
O canto e a batida forte dos atabaques e berimbaus marcaram apresentações de grupos de capoeira de Feira de Santana. Mestres que fomentaram o desenvolvimento deste esporte nascido nas senzalas foram homenageados pelo MAP. Tiveram seus trabalhos reconhecidos os mestres Antônio Alves de Almeida, o Gago, Raimundo Nascimento Barbosa, Liberino Azevedo e Antônio Conceição Pereira, o Bigode.
Nenhum comentário:
Postar um comentário