Ações de enfrentamento a violência contra as mulheres estão sendo
ampliadas visando um maior alcance na zona rural. A questão veio à tona
nesta segunda-feira,7, durante abertura do curso e oficinas de
capacitação sobre a problemática do gênero para lideranças da sociedade
civil tanto da zona urbana quanto rural atuarem como multiplicadoras.
O evento prossegue até o dia 10 deste mês, na sede do Sindicato dos
Trabalhadores e Trabalhadoras da Agricultura Familiar (Sintrafs), no
bairro Barroquinha. É uma promoção da Secretaria Estadual de Políticas
Públicas para as Mulheres com apoio do Centro Municipal de Referência
Maria Quitéria (CRMQ).
A capacitação também tem como foco as discussões sobre as relações que
provocam as desigualdades entre homens e mulheres, na perspectiva dos
direitos humanos. E a partir daí, promover a dinâmica que facilite a
discussão sobre as diversas formas de violência às quais as mulheres
estão submetidas, bem como os mecanismos disponíveis para preveni-las e
enfrenta-las.
A coordenadora do Centro de Referência Maria Quitéria, Maria Luiza
Coelho, observa a necessidade de capacitar lideranças urbanas e rurais
como multiplicadoras de ações de enfrentamento à violência contra as
mulheres.
Já a representante da Secretaria Estadual de Políticas Públicas para as
Mulheres, Flora Maria Brito Pereira, observou a importância de
fortalecimento da rede de enfrentamento dos direitos das mulheres.
Observou que a cidade já possui uma rede de enfrentamento estruturada,
mas lamenta que as ações não chegam à zona rural da forma esperada.
Para a assessora técnica Larissa Khouri, o evento está obtendo uma
resposta positiva dos participantes em função dos relatos e experiências
apresentados. “Nosso objetivo é fortalecer e criar consciência na rede
desconstruir o machismo e que criem forças para enfrentar esta questão
cultural patriarcal”, afirmou.
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