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quinta-feira, 24 de novembro de 2016

Idosas do Centro de Convivência participam de oficina de turbante

Confecção de turbante
O Centro de Convivência para Idosos Dona Zazinha Cerqueira comemorou nesta quarta-feira, 23, o Dia da Consciência Negra (20 de novembro) com samba de romba e oficina de turbante. As idosas da instituição aprenderam um pouco da história e uma variedade de amarrações do acessório que representa força e empoderamento do negro na sociedade.

“Antes o turbante tinha uma função religiosa. Seu uso era associado às pessoas negras e de religiões de matrizes africanas. Aqui no Brasil, as mulheres já utilizam como acessório de beleza. Eu me sinto a rainha”, disse a turbanteira Laiany Pereira.

Para fazer um lindo turbante, ela ensina que só é preciso um pedaço de tecido (1,8m x 80cm) e a criatividade. E em poucos minutos está pronto o acessório. “É só questão de prática. Mas, para que o modelo de amarração não se desfaça o tecido não pode ser escorregadio, para não folgar”, aconselha.

Já com os turbantes, em diferentes modelos e estampas, as idosas abriram a roda e puxaram o samba. Algumas delas aproveitaram e incrementaram ainda o visual, com colares coloridos, óculos escuros e argolas africanas. Estavam se achando mais bonitas. “Estou me achando a coisa mais linda, um espetáculo”, disse Edelzuith Assis, 75 anos.

A coordenadora do Centro de Convivência, Ademildes de Almeida, falou da importância do equipamento participar também das comemorações do Novembro Negro.

“O 20 de Novembro tem que ser lembrado todos os dias. No entanto, atividades como essa reforçam que nós não nascemos de uma raça pura. Nossa origem é mestiça. Por isso, todos têm que ser respeitados, independente da cor ou classe social. Somos iguais e cada um tem sua importância”, afirmou.

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