Obras do BRT
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O prefeito observa que, ao contrário do que tem pregado essas pessoas, não é possível, absolutamente, o aproveitamento para consumo humano da água que sai da região onde está sendo realizada a obra.
"Fiquei perplexo com o nível da crítica que está sendo feita. Não havendo o que se observar, tecnicamente, algumas pessoas, que não tem conhecimento do assunto, tentam confundir a opinião pública. Essa água jamais poderia ser utilizada para matar a sede das pessoas na zona rural. É uma água com coliformes fecais. Como poderíamos coloca-la num caminhão e distribui-la para consumo humano?".
Ratificando o que diz o prefeito, o secretário de Planejamento do Município, Carlos Brito, explica que água de lençol possui “alto índice de coliformes fecais”, não sendo recomendada para o consumo das pessoas. Ele também esclarece que não existe desperdício, “diferentemente do que tentam difundir”.
Conforme o secretário, que acompanha de perto a execução do projeto, a água que aflora do lençol freático, durante a obra, tem como destino a drenagem pluvial e dali a bacia do Jacuípe. Depois, é captada pela barragem de Pedra do Cavalo, tratada pela Embasa e se torna potável, retornando para Feira, aí sim, apropriada para o consumo nas residências.
Brito tranquiliza os feirenses quanto aos boatos: “todos podem estar tranquilos em relação a questão ambiental desta obra. Ela está sendo realizada sob rigorosos cuidados para não agredir o lençol freático. Uma intervenção profunda como essa não tem como não apresentar algum grau de transtorno, de desconforto, mas tudo dentro de parâmetros normais”.
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