Através de abaixo-assinado com 233 assinaturas, moradores da comunidade quilombola de Alto do Canuto, no distrito de Matinha, apelaram ao Conselho Municipal de Participação e Desenvolvimento das Comunidades Negras e Indígenas (Condecni) na luta para tentar impedir a instalação de um centro de recuperação de dependentes químicos na comunidade.
A solicitação foi entregue à presidente do Condecni, Lurdes Santana, durante reunião da entidade, pelo morador Marialvo Barreto.
Conforme explica Marialvo Barreto, os moradores do Alto do Canuto temem resultados negativos com a implantação do centro de recuperação nesta localidade. Afirma que o espaço onde o equipamento está sendo montado não oferece estrutura adequada e teme que o resultado seja inverso para a comunidade.
A rejeição à presença do Centro da localidade, conforme Marialvo explicou, se deve à falta de estrutura. “Nosso intuito não é fechar, mas sim garantir que funcionasse bem. Entretanto, temos conhecimento de que não possui alvará de funcionamento e muito menos equipe preparada para a função a que se propõe e nem mesmo o imóvel comporta a oferta do serviço”, destacou.
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