Semanalmente, o artesão soteropolitano João Anselmo transforma três mil garrafas PET em uma fina e longa tira. O material é usado para fazer vassouras e outros objetos. Outra parte do material reciclado vira até brinquedos.
João Ancelmo é um dos artesãos que estão mostrando seus produtos em estandes montados no Parque de Exposição João Martins da Silva.
Além das vassouras, ele está vendendo um “cãorrinho”, feito com PET, um brinquedo à moda antiga, aqueles que as crianças puxam por um cordão. São necessárias seis garrafas para fazer um “cãorrinho”.
Lento e extremamente danoso
Se descartada diretamente no meio ambiente – situação mais do que comum, uma garrafa com este material demandaria, um, dois séculos no seu processo de decomposição. Lento e extremamente danoso ao meio ambiente.
“Oito garrafas geram material suficiente para fazer uma vassoura”, diz ele, que mantém a Arts Pets. “Uma empresa que visa um melhor meio ambiente para todos, levar emprego e renda para as pequenas e grandes comunidades”, acentua.
Vassoura tem “vida” de três anos
Ele trouxe dez dúzias de vassouras – mais 960 garrafas retiradas do meio ambiente. “E um equipamento deste tem, em média, vida de três anos”, informa. Uma vassoura comum dura cerca de oito meses.
A Arts Pets (www.artspets.com.br) montou fábricas de vassouras na Apae de Giruá, na Universidade de Caxias do Sul, Cruz Alta – todas no Rio Grande do Sul e na alagoana Coruripe.
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