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domingo, 25 de novembro de 2018

Carros antigos levaram milhares ao encontro destes veículos no America Outlet


Carro antigo age como colírio para os olhos dos saudosistas, que viram relíquias, como um dodge sedan 48, fleat martin 48, impala 60, jeeps, corcéis, opalas, brasílias, landaus, todos com décadas de uso mas tinindo de novo e funcionando, durante a 8ª Encontro de Veículos Antigos da Princesa do Sertão, que aconteceu de sexta-feira a domingo, no estacionamento do Shopping America Outlet.
Quem foi ao shopping viu dezenas de fuscas, um primeiro modelo produzido no país, em 59, um carro do Corpo de Bombeiros de 1912 – com mais de um século, portanto. Um ônibus recuperado da década de 60. Vinte carros foram premiados – são várias as categorias. O ônibus mesmo recebeu o prêmio na “The best”.
De acordo com a organização, a quantidade de veículos prevista inicialmente para 280 e de público, 50 mil para os três dias, foi plenamente superada. No final da tarde de domingo ainda estavam somando os resultados. Mas anteciparam que foram melhores do que projetaram.
Uma conexão com o passado
“Isto é um hobby”, diz o presidente do Clube da Ferrugem, Matheus Rios (foto), que promove o encontro que tem presenças de veículos de vários estados. “É uma conexão com o passado. Geralmente a gente vê um carro antigo e se lembra de uma situação positiva vivida com a sua família”. Daí a busca pelo passado. Ele mesmo é dono de um puma spyder  72 e recupera outro do mesmo modelo.
Investimento que compensa
O dodge de 70 anos, com aparência de enferrujado e amplo espaço interno, foi dos mais “selfieados”. Outro bem observado foi um landau, sucesso nos anos 70. “A gente via este veículo nas ruas quando criança e depois de adulto e com melhor condições, comprou um”, disse Antônio Alves (foto), que também foi ao passado para comprar uma veraneio. “Abri muitas cancelas para fazendeiros e suas veraneios me darem moedas”. Segundo ele, o prazer de dirigir o landau compensa os custos com o beberrão: três quilômetros por litro.
Maneira de homenagear as pessoas que gosta
José Lima (foto), que veio de Amélia Rodrigues, é dono de uma rural 64 e de um fusca 69. Grilo, como é conhecido, disse que mantem a rural com aparência de velha porque lembra o passado. Na sua pintura coloca nomes de amigos e frases de efeito. “É uma maneira de a gente homenagear as pessoas que gosta”.
Em todos as noites houve shows musicais gratuitos. Na abertura, a banda Cheiro de Amor foi a principal atração da noite. No domingo, o cantor Saulo fez uma participação especial. 


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