Durante os 31 dias da campanha Outubro Rosa, o Centro Municipal de Prevenção ao Câncer (CMPC) e Centro Municipal de Diagnóstico por Imagem (CMDI), equipamentos mantidos pela Prefeitura através da Fundação Hospitalar de Feira de Santana, realizaram 5.983 procedimentos. Deste total foram 1.890 mamografias, 3.207 preventivos, 246 exames de ultrassom de mama e 640 de ultrassom transvaginal.
Os resultados, considerados positivos, foram evidenciados pelo programa De Olho na Cidade, da Rádio Sociedade de Feira, que foi apresentado ao vivo direto do CMPC. O radialista Jorge Bianch, âncora do programa, esteve no local entrevistando pacientes, a equipe técnica da unidade e a presidente da Fundação Hospitalar, Gilberte Lucas.
"A logística para trazer o programa De Olho na Cidade para mais próximo do público feminino não é fácil, mas faz parte de um projeto que analisa junto a opinião pública o desempenho das campanhas promovidas pela Prefeitura, e serve também para informar a sociedade da importância do envolvimento corpo a corpo e da qualidade do serviço gratuito que é oferecido as pessoas na luta contra o câncer", declarou o radialista.
O prefeito Colbert Martins Filho, médico por formação, também avalia positivamente os resultados da campanha Outubro Rosa nos equipamentos da Fundação Hospitalar. Ele lembra que quanto mais cedo a doença é detectada, melhores são os resultados do tratamento e maiores as chances de cura.
O médico Kléber Ferreira, especialista em Ultrassom e exames de diagnóstico por imagem, observa que os resultados da campanha mostram que as mulheres estão cada vez mais preocupadas com a saúde.
"A partir de 40 anos toda mulher deve fazer anualmente o auto exame seguido da mamografia. Quanto ao exame de Ultrassonografia, este sim é um exame complementar, mas a sua necessidade não suprime a importância da mamografia para detecção do câncer de mama", explicou Kléber.
Ele acrescenta que o maior impasse para muitas mulheres é o medo do diagnóstico. "Nestes casos, muitas delas fazem o exame, mas não pegam o resultado, o que prejudica no diagnóstico precoce", aponta.
A dona de casa Maria José foi uma das pacientes atendidas durante o Outubro Rosa. Ela chama a atenção das mulheres para a importância da realização dos exames, pois presenciou dentro de sua família as consequências do câncer de mama. "Sei que muitas pessoas não fazem porque pensam que o exame dói. Mas não existe nada disso. Minha filha não se atentava em fazer o exame e descobriu que tinha câncer de mama. Teve que passar por cirurgia", exemplifica.
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