Água tão fria que incomoda quando se espalha sobre os ombros, um cajueiro com copa que oferece mais de cem metros quadrado de boa sombra, vento fresco o dia inteiro, tanques com peixes, e um tambacu de dorso escuro – cruzamento tambaqui com pacu – que se deixa ser retirado da água.
Para chegar à Bica do Pau Seco, que existe há 30 anos no distrito de Humildes, deve-se seguir pela estrada de São Gonçalo dos Campos e tomar à esquerda no povoado de Magalhães e seguir. A estrada é sinalizada. Na dúvida é só perguntar. Todos sabem informar como chegar.
A localidade, com beleza natural, fica a pouco mais de 20 quilômetros do centro de Feira. A nascente alimenta dois tanques, onde ficam os peixes, e joga água para a bica, que abastece o açude. Toda a água é reaproveitada.
Para quem gosta de um passeio rural, a bica é o caminho ideal. Vale à pena passar o dia sobre o gramado verde e à beira da represa onde moram peixes de várias espécies, como o surubim – que vez ou outra bota suas barbatanas de fora e pode ser considerada exótica no local, que pode atingir dezenas de quilos.
Mas a atração da Bica é o tambaqui escuro com mais de três quilos, que aparece à margem do tanque para comer. É neste momento que Jorge Brandão Souza, dono do local, o pega pela barriga e joga para cima. Parece que o peixe já se acostumou com o ‘carinho’.
“Ele gosta mesmo é de ração”, afirma o comerciante. Mas, naquele momento tinha apenas salgadinho, que os peixes também gostam. Importante: não é permitida a pesca. Além de peixe frito – Jorge disse que compra as tilápias, outro prato é a galinha de quintal.
Wadson de Souza Silva, que mora em Humildes, disse que visita a bica constantemente. “Aqui é muito bom para se divertir em contato com a natureza. Principalmente para as crianças, que gostam de água”. Segundo o comerciante, o local já recebeu mais de 400 pessoas, em um único dia. “Agora o movimento está baixo devido o veraneio”.
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