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terça-feira, 21 de janeiro de 2020

Com estoque baixo, Banco de Leite do Hospital da Mulher depende da solidariedade das mães que amamentam


O verão está associado ao baixo estoque do Bando de Leite do Hospital da Mulher. Neste mês, tradicionalmente boa parte das doadoras regulares viaja de férias com suas famílias. Mas a demanda na instituição continua a mesma dos meses anteriores. O aumento do estoque depende da solidariedade das mães que estão amamentando com produção maior do que a necessidade dos filhos.
O banco de leite é responsável pela alimentação de recém nascidos prematuros que estão na UTI Neonatal, sempre ocupados, que se recuperam no Programa Mãe Canguru ou estão com alguma patologia que requer internação. Entretanto, nas últimas semanas a quantidade que chega ao estoque está sendo menor do que a que sai para alimentar as crianças.
Nem sempre as mães de crianças internadas têm condições para amamentar. Daí a importância da doação. Nesta terça-feira, 21, cinco mulheres serão cadastradas. Se aprovadas, receberão o kit para coleta e serão orientadas. O pote de vidro é recolhido pelas Bombeiras Militares uma vez por semana.
Toda mulher que produz leite a mais do necessário do seu filho pode se tornar doadora.  Basta ser saudável e não estar usando nenhum medicamento que interfira na qualidade do leite. E são estas mulheres que o Banco de Leite está pedindo que se tornem doadoras.
Segundo a nutricionista do BLH, Laine Freitas, para que haja equilíbrio no estoque, que se aproxima de estágio preocupante, é necessário que as mulheres voltem a doar. “Elas recebem toda orientação para que façam ordenha e armazenem o leite”.
A coleta é semanal. No Banco, o leite passa por rigoroso controle – qualidade, cheiro característico, acidez, e pasteurização – ainda são feitos testes de laboratório para verificar se a pasteurização, que é a destruição de microrganismo patogênicos, foi eficaz.

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