Práticas científicas no cuidado materno destacadas no 1º Congresso Materno Infantil do Hospital da Mulher

 

O 1º Congresso Materno Infantil do Hospital da Mulher encerrou suas atividades na última sexta-feira, dia 30, com uma agenda repleta de palestras, debates e atividades que destacaram a importância das práticas baseadas em evidências científicas no cuidado de gestantes e recém-nascidos. O evento, realizado nos dias 29 e 30 de agosto no Hotel Ibis, em Feira de Santana, reuniu obstetras, enfermeiros, profissionais da saúde, acadêmicos e estudantes para promover a troca de conhecimentos e experiências no campo da obstetrícia e neonatologia.

Ao longo dos dois dias, o Congresso abordou uma ampla gama de tópicos relevantes para a saúde materna e neonatal, incluindo cuidados ginecológicos e obstétricos durante a gravidez e o pós-parto, práticas humanizadas para o cuidado de recém-nascidos, suporte a familiares de bebês prematuros, e o uso de tecnologias e inovações para melhorar a saúde da mulher e do bebê.

O ponto alto do evento foram as apresentações científicas, que incluíram palestras magistrais, mesas redondas com a equipe hospitalar e convidados, além de momentos de descontração como o uso de um totem de fotos que permitiu aos participantes levarem lembranças em formato de polaroide. A exposição de equipamentos e ferramentas utilizados para humanizar o parto na Casa de Parto do Feira VII, junto com a distribuição de brindes e a oferta de coffee break, também atraíram grande público.

Aprendizado e capacitação dos profissionais

Segundo Gilberte Lucas, presidente da Fundação Hospitalar de Feira de Santana, o 1º Congresso Materno Infantil foi uma excelente oportunidade para o aprimoramento dos profissionais do Hospital da Mulher. "Esse foi o primeiro, e já estamos nos preparando para outros. A cada evento dessa magnitude, ampliamos nossos conhecimentos e melhoramos nossa assistência. O Governo Municipal tem investido continuamente em equipamentos de alta tecnologia no Hospital da Mulher, e isso se fortalece com a capacitação dos nossos profissionais", destacou.

O evento contou com a participação de renomados especialistas da ginecologia e obstetrícia de Feira de Santana e região, reforçando o compromisso não apenas com a saúde da mulher e do bebê, mas também com os impactos sociais e sustentáveis do cuidado hospitalar.

Discussões de alto nível e engajamento

Danilo Queiroz, enfermeiro e organizador do Congresso, ressaltou a importância de encerrar o evento com um debate qualificado. "A proposta de trazer uma mesa redonda formada por médicos obstetras e enfermeiros foi bastante positiva, discutimos temas atuais de forma consciente e focada, trazendo melhorias tanto para os profissionais quanto para as pacientes", afirmou.

Queiroz relembrou, com satisfação, a ideia inicial do evento, inspirada pela presidente da Fundação Hospitalar após o sucesso de um evento sobre sífilis congênita realizado em outubro do ano passado. "Ela tem uma visão de águia, viu o sucesso antes mesmo de acontecer. Em uma unidade hospitalar que realiza mais de 700 partos por mês, a prática baseada em evidências é essencial", comemorou.

Alta adesão e expectativa para futuras edições

Para Andréa Alencar, ginecologista obstetra e diretora do HIPS, o congresso superou as expectativas de participação. "Houve grande procura de interessados, o que reflete o engajamento de faculdades, universidades e escolas técnicas que compartilham das experiências do Complexo Materno Infantil do HIPS. Ficou um gostinho de quero mais, e certamente buscaremos repetir um evento de alta qualidade científica, com muito conhecimento, inovações e compartilhamento de experiências", salientou.

O 1º Congresso Materno Infantil do Hospital da Mulher deixa como legado o compromisso com a qualificação contínua dos profissionais de saúde e o aprimoramento das práticas hospitalares, com vistas a melhorar a qualidade de vida das mulheres e dos recém-nascidos atendidos na unidade. A expectativa é de que novas edições venham a fortalecer ainda mais o conhecimento e a prática baseada em evidências no atendimento materno-infantil em Feira de Santana.

Foto: Fátima Brandão