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segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Em policlínica, familiares de paciente protestam contra o HGCA

Protesto
 Familiares de uma idosa, vítima de AVC, protestaram na porta da Policlínica do conjunto Feira X, no início da noite desta sexta-feira (05/09), contra a posição do Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA) por não aceitar a solicitação de transferência emergencial da paciente. Cecília de Jesus, 73 anos, estava há 12 dias internada na unidade ambulatorial, que não possui estrutura para internamento, à espera de sua admissão no hospital estadual, o que somente ocorreu após o protesto.

Desesperada diante das constantes negativas da administração do HGCA para receber a paciente, a neta Quitiane Santos Costa Borges tomou a iniciativa de queimar pneus nas imediações da Policlínica do Feira X, para chamar a atenção das autoridades. Entretanto, admitiu ter realizado o protesto no local equivocado, já que o alvo seria o Clériston Andrade.
Mesmo assim, Quitiane considera que a ação surtiu efeito esperado. “Fomos ao Clériton Andrade várias vezes, a direção da policlínica também encaminhou fax solicitando a transferência e indicando no laudo médico o problema da minha avó, mas os pedidos vinham sendo rejeitados. Pedimos desculpas à direção da policlínica e aos demais pacientes, mas não fomos para a porta do Clériston em função da distância”, revelou a neta da anciã.
 
Já o filho de Cecília de Jesus, Reginaldo dos Reis Costa, com quem a paciente reside no bairro Jussara, estava indignado com o que considerou como “descaso e indiferença da direção do Hospital Geral Clériston Andrade com um ser humano”. Afirmou ter “perdido quatro dias no meu trabalho para tentar sensibilizar a direção do hospital para receber minha mãe e sempre vinham rejeitando. É uma humilhação a forma como estão tratando quem tanto precisa de um socorro”.
Cecília de Jesus reconheceu o empenho da equipe da policlínica pelo atendimento prestado à sua avó. "Nesta policlínica os funcionários fizeram tudo que podia,toda a assistência necessária foi dada. Mas sabemos que o quadro dela é complicado e ela precisava ser internada em um hospital especializado, no Clériston, mas estavam nos negando este socorro", afirmou, só se acalmando após a confirmação de que o recebimento da anciã estava confirmado no Clériston Andrade após muita insistência.
 
O protesto, com a queima de pneus, teve início por volta das 18h e somente foi contornado cerca de 1h30min após, com a chegada da Polícia Militar e da Guarda Municipal, agindo para evitar que a fumaça oriunda da queima do material provocasse intoxicação a pacientes e funcionários da policlínica.

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